terça-feira, 19 de janeiro de 2010

"O Grande Plano", minha vida, minha visão e minha missão.

Muitas vezes me vem na cabeça, lembranças de um lugar muito estranho, uma sala meio escura, com uma iluminação diferente como nunca havia visto antes.
Essas lembranças vem como em fleches e não consigo reconhecer o lugar e nem me lembrar de mais coisas, mas tenho a nítida certeza que realmente aconteceram e que estive lá.
Voltando no tempo, quando era criança, morava com meus pais na pompeia, zona oeste em São Paulo, lembro-me de dormir na sala e tinha muito medo de coisas que estava vendo e de sensações que tinha, como se estivesse sendo observado e acompanhado por alguém ou alguma coisa estranha e diferente.
Sempre que ia dormir, parecia que meu corpo flutuava e emitia uma pulsação, muito forte, sempre achava que era meu coração batendo, mas não era nem de longe, era muito difícil de sentir aquilo, mas parecia meu cérebro pulsando.
Muitas vezes via círculos luminosos dentro do meu quarto, ficava muito assustado e quando contava para minha mãe, ela não acreditava e não dava muita atenção para o que eu sentia, achava que era pesadelo ou alguma coisa parecida.
Eu era muito diferente das crianças que conhecia, parece que alguém ou alguma coisa me avisava do que ia acontecer e estava sempre ao meu lado como que cuidando de mim.
Sempre fui muito eletrico, agitado, minha mãe achava que eu tinha uma energia acima do normal, mas acredito que era normal para uma criança de seus 5 ou 6 anos de idade, mas para ela havia alguma coisa diferente, tanto que numa dessas fases, me levou numa psicóloga, que não constatou nada de anormal, mas mesmo assim eu sentia as mesmas coisas de antes.
O tempo foi passando, meus pais se separaram eu fui morar com meu pai, na casa dos meus avós no Brooklin zona sul, num casarão que se eu não me engano, era um dos mais antigos da região.
Passei a conviver mais com os meus tios, foi nessa fase que comecei a conviver com situações muito bizarras e incomuns, cara , eu não fazia idéia do que vinha pela frente.
Meus tios, minha avó, faziam coisas que nem de longe poderia imaginar, coisas muito loucas e que eu não entendia e que me deixava apavorado, quase não conseguia dormir a noite, era uma loucura, vivia cuidando e tentando ver coisas.
Percebi naquele momento que minha vida, que já era diferente, por ver e sentir coisas que eu não conhecia e não sabia a origem, passaria a ser muito mais diferente e maluca.
Certo dia logo depois que voltei da escola, estava sentado no chão do quarto de costura da minha tia, brincando com alguns cones de linha, super distraído com eles, quando olhei para os pés da cadeira dela, tomei um susto daqueles, fiquei meio que paralisado, sem entender o que estava acontecendo e o que aquilo significava.
Olhei outra vez e vi, que a cadeira dela, não estava no chão, olhei para os pés da minha tia e eles também não estavam.
Fiquei estarrecido e paralisado, ela estava flutuando, mais ou menos a um palmo de altura do chão, percebi que a máquina de costura fazia um barulho diferente, como se estivesse a mil por hora, quando olhei para cima, vi minha tinha envolta numa luz branca meio azulada, parecia uma luz fluorescente, como os meus círculos companheiros, que vez em quando apareciam no meu quarto, ela costurava numa velocidade espantosa e de olhos fechados, fiquei realmente apavorado.
Passei vários dias chocado e apavorado, com medo de falar com ela, pois tinha medo de que ela tivesse com alguma coisa.
Pra piorar meu desespero, isso logo nos primeiros dias que cheguei naquela casa, passei por outro momento assustador. Eu estava na cozinha, era por volta das 8h da noite, nos preparávamos para jantar, eu, minha tia, minha avó, meu pai e meu avô, ainda não tinham chegado do trabalho, quando do corredor que dava acesso a sala e o banheiro, ouvi um falatório, uma pessoa discutindo com alguém que não lhe respondia, muito diferente e que não parecia de ninguém da casa, pois, eu conhecia todo mundo que lá morava.
Quando olho para a porta do corredor que estava escuro, sai meu tio, com uma feição muito estranha, avermelhado e falando de um jeito que eu não entendia, travei na cadeira, parecia que tinham me colado no acento da cadeira, me enfiei de baixo da mesa, deixando só os olhos do lado de fora, pra saber se ele não vinha pra cima e mim, mas minha avó e minha tia deram conta de apazigua-lo.
Cara, nunca tinha visto nada como aquilo, nem em filmes de terror, que medo!!!
Com tudo que estava acontecendo, parecia que, o que acontecia comigo tinha dado um descanso, mas foi só um ligeiro tempo, pois, logo tudo voltou a acontecer comigo, na verdade eles estavam se ajustando a situação e me preparando para o que vinha.
Os dias foram se passando e eu estava me acostumando com as coisas malucas que aconteciam com minha família, até um dia que tivemos a visita de outras tias e primos que vieram pra passar o final de semana.
Tudo estava muito legal, conhecendo novos primos e primas, brincando no quintal, que era maravilhoso e se tornou meu território preferido para as mais loucas e inimagináveis viagens, até a segunda noite.
Era muito legal, as meninas dormiam num quarto e os meninos em outro, e era muito divertido pois, ficávamos conversando e rindo até tarde, quando algum adulto batia na porta mandando a gente dormir que estava tarde.
Bom, estava eu com a cabeça coberta com travesseiro, meus círculos me apavorando, quando um dos meus primos, começou a gritar desesperadamente, um grito de terror, apavorante, todo mundo pulou das camas e quase ficaram grudados no teto do quarto , todos apavorados, acendemos a luz e vimos que ele continuava dormindo profundamente, meus tios entraram quase que voando pela porta, assustadíssimos e ele lá, imóvel sem mexer um músculo.
Que coisa, como podia acontecer aquilo, o cara gritava como um louco, parecia que estavam matando o moleque e ele não esboçava nenhum movimento, fala sério...só tinha maluco naquela casa, incluindo eu mesmo.
O tempo foi passando e fui descobrindo que eu estava numa família muito especial e que cada membro dela tinha uma habilidade, todos eram muito espiritualizados.
Descobri que meus tios liam muito sobre espiritismo, Alan Kardec e muitos outros e que essas habilidades não aconteciam por um mero acaso e como eu era muito curioso, comecei a ler os livros que eles liam, cara, as coisas foram se encaixando, daí comecei a perceber o que acontecia com eles, mas ainda não havia descoberto nada sobre o que eu sentia, estava muito confuso.
Num daqueles dias em que você esta sem ter o que fazer, resolvi mexer nos livros, naqueles que não tinha mexido ainda, fiquei lá fuçando nas coisas, até que percebi meu tio olhando pra mim, só observando, ela sentou do meu lado e começou a fuçar também.
Do fundo da montanha de livros velhos, ele puxou um livro que eu nunca tinha visto antes, era um livro que mostrava umas figuras diferentes e uns discos de metal.
Achei aquilo muito estranho e ao mesmo tempo senti uma força me empurrando para pega-lo, comecei a folhea-lo de uma forma quase que devorando o que via, fiquei impressionado com aquilo tudo e meu tio disse pra eu ir devagar, pra eu não me assustar.
Pronto foi o começo da minha jornada, o livro era "Eram os Deuses Astronautas?", que loucura, tinha coisa que parece que faziam parte da minha vida já a muito tempo, comecei a entender algumas coisas, mas a maioria, ficavam cada vez mais complicadas.
Como eu estava na escola e estava perto da primeira comunhão, minha tia me colocou numa aula de catecismo, pronto, foi o começo do terror, pois, tudo ficava mais confuso ainda, a Bíblia mostra uma coisa e escondia outra, cara, não foi fácil mesmo, mais dúvidas na minha cabeça e os círculos lá, zunindo no meu ouvido, até um dia que encontrei na pilha de livros do meu tio, uma bíblia, ela era um pouco diferente da que eu usava nas aulas de catecismo e alguns outros diferentes que falavam de outras religiões.
Comecei a ler e notei algumas diferenças que eu não entendia o porque, mas com o tempo fui aprendendo a distinguir.
Livros de outras religiões mas que falavam das mesmas coisas, de maneiras diferentes. Muito interessante.
Um livro chamou muito minha atenção, foi um livro que falava da religião Indú e que fazia citações sobre naves espaciais e Deuses que vinham nessas naves cortando as nuvens no céu, fiquei estarrecido e muito mais curioso, quanto mais eu lia, mais doido eu ficava e mais queria saber, dá pra imaginar um moleque com seus 12 anos com um monte de informações que mau dava conta?.
Um belo dia saindo da aula de catecismo, que era numa escola chamada Meninópolis, na mesma rua de casa, passei pelo portão que dava de frente pro cinema, não podia imaginar a felicidade que teria vendo o filme que acabara de entrar em cartaz, e qual era?,"Eram os Deuses Astronautas?", caraca, fiquei perplexo, pulei de alegria e disse, vou assistir, já tinha lido o livro, maravilha!!!.
Foi fantástico, fiquei impressionado com o que vi no filme, só confirmou o que já pensava, mas ainda faltavam respostas.
Livros que falavam de astronomia, engenharia aeronáutica, propulsão, força gravitacional, etc...coisas que me interessavam muito e faziam muito sentido para mim.
A cada novo conhecimento, minha cabeça girava e girava, era cada viagem!, meus Deus!.
Mas para mim, tudo fazia sentido, eu ainda não entendia, não sabia explicar o porque, mas sabia que tinha algum objetivo, não era por acaso que eu estava nessa louca procura, que eu tinha que estar ali.
O tempo foi passando e percebi que podia controlar aquelas coisas que sentia , se não tivesse medo, assim, fui dominando e trabalhando aquilo, para que pudesse continuar minha busca.
Passei por algumas religiões e seitas, cada uma mais pirada que a outra, que realmente não supriram as minhas dúvidas, muito pelo contrario, foram aumentando cada vez mais minhas inquietações.
Sempre gostei muito de ficar até mais tarde acordado, observando as estrelas, a lua, nas noites de luar, sempre fui fascinado por astronomia.
Admirava a lua e seu encanto, tentava ver a imagem de São Jorge, ficava horas observando as estrelas. era muito legal.
Estava na adolescência, aquela fase onde a gente se distancia dos pais um pouco, na verdade, a gente prefere ficar mais com amigos, namoradas do que com eles, ficávamos até tarde na rua, brincando, conversando.
Num desses dias, já com meus 15 anos, voltando da casa de um amigo, a noite, por volta das 23h, vinha passeando pela calçada, quando percebi que havia um tipo de sombra no céu, meio circular, que estava muito baixo, pairando no ar, parecia me observar.
Senti uma coisa estranha, parecia que havia desmaiado sem cair no chão, literalmente paralisado.
Eu estava a umas quatro quadras de casa, quando me dei conta, já estava parado em pé em frente ao portão.
Muito estranho, pois, não fazia sentido, não me lembro de ter andado até lá.
Daí para frente, as coisas foram se acentuando, meus círculos luminosos, que ainda me acompanhavam, ficavam ainda mais próximos, me rodeando, me observando, passei a ter sonhos com uma sala escura, com piso escuro brilhante, circular com um monte de janelas, como se fossem escotilha, acordava com receio de ser os seres de outro mundo que apareciam nos filmes.
Com toda aquela informação com os livros que lia, não poderia deixar que aquilo afetasse minhas reações, meu discernimento, com muito esforço e ajuda dos meus tios, fui controlando minhas reações e meu medo, aprendendo a classificar o que sentia e via.
Algumas religiões e seitas, me deram conhecimentos além daquilo que acontecia como visões, comecei a conhecer o que minha mente poderia fazer e qual o poder que descobri em várias situações.
Uma delas foi o poder que minhas mãos possuíam para sentir coisas nas pessoas e como também para curar, através de uma iluminação esverdeada que minhas mãos produziam, quando fazia massagens.
E outras me fizeram ver, até que ponto o ser humano pode chegar, pela cobiça, ganância, ser enganado por esses falsos, profetas, bispos e sei lá mais o que.
Ficava muito revoltado com o que via de maldade nas pessoas e o quanto essas pessoas de boa índole, eram enganadas.
Nossa vida vai tomando direções que nos afastam da verdade, trabalho, dinheiro para sobrevivência, relacionamento com outras pessoas, trabalho, trabalho, na verdade, nossos interesses vão se alterando, minhas sensações foram amenisando, não tinha mais muito tempo pra me dedicar e estudar mais esses fenomenos que ocorriam.
Alguns anos mais tarde, casado e com filho, literalmente cuidando da parte material da vida, quase esquecendo desse meu lado sensitivo e espiritualizado, tive uma visão que pedia pra que eu voltasse, que me preparasse para o que estava por vir, para iniciar uma nova fase.
Percebi alguns sinais que me levavam a encontrar coisas ligadas a esse assunto.

domingo, 17 de janeiro de 2010