domingo, 26 de junho de 2011

A verdarde está lá fora ou fazemos parte dessa história?

Nossa verdadeira descendência é Divina ou talvez "Alienígena"?

Qual será a nossa verdadeira história?
A Bíblia narra uma passagem sobre isso e uma corrente de ciêntistas já estão aceitando essa teoria. Pense com a mente aberta, sem os dogmas das religiões e perceberá a verdadeira mensagem que existe lá...

A possível localização do disco de Roswell assim como a de outros



Por Administrator   
19 de dezembro de 2009
Por Anthony J. Tambini
Tradução: Bárbara Leite

A Força Aérea dos Estados Unidos declara que não recuperou um OVNI perto de Roswell, Novo México. Esta afirmação é tecnicamente verdadeira. A recuperação aconteceu a umas 200 milhas a oeste, em algum ponto das planícies da região de San Agustín. A F.A. declara que não transportou um OVNI resgatado à Base Aérea Wright Patterson. – Esta afirmação é verdadeira. A nave resgatada foi transportada a uma localização diferente. Esta é a teoria por detrás deste documento.
INTRODUÇÃO
SINOPSE DO EVENTO

Em 8 de julho de 1947, as Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos lançaram um artigo na imprensa afirmando, com efeito, que a F.A. do exército tinha em sua posse destroços de um disco voador. O artigo foi lançado pelo comandante da Base Aérea do exército de Roswell. O "Roswell Daily Record" lançou uma estória na primeira página com a chamada em destaque: "RAAF captura disco voador em rancho na região de Roswell". No dia seguinte, 9 de julho, o comandante do campo de pouso do exército do Forte Worth teve uma conferência de imprensa na qual ele afirmou que a F.A. do Exército não havia capturado um disco voador acidentado, mas que na verdade, o pessoal da F.A. havia confundido um balão meteorológico com um disco voador.

A estória do disco acidentado começou quando W.W. Brazel, trabalhador de um rancho no condado de Lincoln, Novo México, descobriu um material estranho numa área da propriedade onde ele estava trabalhando. Em 14 de junho de 1947, Brazel e seu filho estavam a aproximadamente 7 ou 8 milhas da casa do rancho de J.B. Foster (Brazel tocava o rancho para Foster), quando ele se deparou com uma vasta área de destroços brilhantes. Brazel passou pela área e continuou seu trabalho. Ele retornou à área em 4 de julho e recolheu pedaços do estranho material e os levou ao xerife local, George Wilcox. O xerife também ficou intrigado e contatou a Base Aérea de Roswell. A base enviou o Major Jesse Marcel e um outro homem com roupas civis. Eles acompanharam Brazel ao local e observaram que o material era realmente estranho. O local ficava a umas 30 milhas a sudeste de Corona, Novo México. O campo de destroços media aproximadamente 200 jardas de diâmetro. Marcel estava tão intrigado quanto Brazel e Wilcox sobre o que poderia ser o material. Ele e o outro homem a paisano recolheram o quanto puderam carregar do material para levar à base, e partiram. Logo após isto, a base liberou o famoso artigo sobre os destroços do disco.

Parece um pouco estranho que o operário do rancho, o xerife local e o Major Marcel não pudessem identificar o material como sendo partes de um balão meteorológico. O Major Marcel era um piloto de combate graduado e pilotou um B-29 em missões durante a guerra. Ele era da equipe de inteligência da base. Também parece incomum que , seja lá a quem Marcel tenha levado o material no campo da base, não pudesse identifica-lo como sendo um balão meteorológico, mesmo que fosse classificado como um Mogul ou algum outro projeto de balão de grandes altitudes, alguém na base certamente teria reconhecido que o material não definitivamente incomum.

Em 1995, a Força Aérea do Estados Unidos divulgou "O Relatório Roswell – Fato X Ficção no Deserto do Novo México". O relatório tentava relacionar os relatórios originais de Roswell ao Projeto Mogul, um programa classificado como ultra secreto que usava balões de grandes altitudes para carregar instrumentos especiais a altitudes extremamente elevadas. Em 1997, a F.A. liberou um segundo relatório: " O Caso do Relatório Roswell Encerrado". Neste relatório, a F.A. tentava relacionar a queda de bonecos de paraquedas de balões de grande altitude à estória da queda do disco voador, bem como relatório de testemunhos de resgates de corpos de alienígenas. Infelizmente para a F.A., as datas dos testes das quedas, assim como de outros vôos de balões não combinavam com o relatório do acidente em Roswell. A resposta da F.A. para isto foi afirmar que a memória das testemunhas estava equivocada nas datas da queda em Roswell!

Uma coisa é certa: algo muito incomum caiu do céu e acabou no deserto do Novo México, em julho de 1947. Podemos estar certos disto simplesmente porque a F.A. do Exército admitiu isto duas vezes. Uma vez, durante a declaração na imprensa original de que eles haviam capturado um disco voador , e a segunda vez, um dia mais tarde, quando declararam à imprensa que, de fato, algo acabou no deserto e que aquilo era simplesmente um balão meteorológico. Os relatórios da F.A. em 1995 e 1997 acabaram acrescentando mais confusão à estória, do que "encerrando o caso".

Através dos anos, pesquisadores deste evento descobriram vários detalhes sobre o que realmaente aconteceu no local, perto de Roswell, em julho de 1947. O evento, de acordo com estes pesquisadores, foi de que um nave extraterrestre caiu perto de Corona, Novo México, em junho de 1947. Algumas partes deste veículo caíram no campo de um rancho e uma pequena amostra delas, levadas ao xerife local por um trabalhador do rancho. O militar foi cont conforme segue-se a estória, a nave foi recuperada e, finalmente, transportada ao Campo Wright, perto de Dayton, Ohio.

O transporte da nave ao Campo Wright é o objeto deste estudo.

O CAMPO WRIGHT

Vários pesquisadores relataram que o veículo acidentado em Roswell acabou no Campo Wright, perto de Dayton, Ohio. As especificações do real transporte do veículo não estão bem pesquisadas. A maioria relata simplesmente, que o veículo foi levado ao Campo Wright. Por que o Campo Wright foi selecionado por estes pesquisadores como o destino final do veículo? Esta foi simplesmente a escolha mais lógica. O Campo Wright era e é a primeira instalação de pesquisa da aviação militar dos Estados Unidos. Assim sendo, seria lógico admitir que, de alguma forma, o veículo acabou neste local.

O Campo Wilbur Wright foi usado pelo exército em 1917 para treinar pilotos e artilheiros durante a Primeira Guerra Mundial. O Campo recebeu este nome em homenagem a Wilbur Wright. Em 6 de julho de 1931, o campo foi renomeado Wright-Patterson, em homenagem ao Tenente Frank Patterson. O Tenente Patterson foi morto em um acidente aéreo no campo. Durante 1947, o campo foi usado para uma ampla variedade de testes de sistemas de aeronaves. A F. A. do Exército manteve uma Divisão de Tecnologias Estrangeiras na base. A responsabilidade das Divisões era avaliar as tecnologias da aviação de outros países.

Após a Segunda Guerra Mundial, o Campo Wright envolveu-se em conduzir pesquisas médicas em grandes altitudes. O Laboratório Médico Aéreo do Campo Wright possuía uma variada equipe de pessoal altamente qualificado, que incluía muitos imigrantes alemães, sendo o mais notável, Hubertus Strughold. O Dr. Strughold ficaria conhecido como o "Pai da Medicina Espacial". O Laboratório Médico Espacial estava interessado nos efeitos das grandes altitudes nos seres humanos. Dr. Strughold afirmou: "O que chamamos de atmosfera elevada no sentido físico, deve ser considerada, em termos biológicos, como espaço na sua forma total".

Assim, pareceria lógico que, se algum alienígena fosse capturado do acidente no Novo México ou qualquer outra localidade, alienígenas mortos ou vivos seriam levados ao Laboratório Médico Aéreo do Campo Wright para serem examinados. E seriam levados, preferencialmente, através de aeronave militar. Entretanto, o Campo Wright seria o último lugar para se transportar a nave alienígena devido ao tamanho e perigos em potencial envolvidos.


MÉTODOS DE TRANSPORTE

Antes de detalhar os vários métodos que poderiam ter sido usados para transportar o veículo acidentado, devemos primeiramente estabelecer que o veículo tenha sido embarcado como uma unidade completa. Entrevistas de pesquisa com testemunhas oculares da nave descrevem um objeto com forma de disco, com aproximadamente 30 pés de diâmetro ( os relatos da verdadeira forma e tamanho variam) com significativos danos estruturais aparentes. Estes danos, na maioria das vezes, foram relatados como um significante rasgo / corte ao longo da parte externa da nave, permitindo uma observação limitada do interior da nave.

Com uma nave de origem desconhecida e material estrutural potencialmente desconhecido usado em sua construção, junto ao dano estrutural aparente, pareceria lógico que qualquer avaliação de engenharia no local, teria certamente determinado que a nave precisava ser deslocada completamente montada, e de modo algum, danificada. Mais certamente, o aparelho não teria sido de modo algum desmontado ou cortado para facilitar o transporte.

Com o critério acima estabelecido, teria havido somente três métodos disponíveis de transporte:

Transporte aéreo: Na segunda metade dos anos 40, havia somente 5 aeronaves de carga, grandes, disponíveis para os militares. Estes cinco eram o Douglas C-74, o Douglas C-54, o Boeing C-97 e o Lockheed L-49. Nenhuma poderia ter carregado o disco acidentado ao Campo Wright.

O C-74 era a maior das aeronaves acima. Este cargueiro pesado tinha uma envergadura de 173 pés, e um comprimento de 124 pés. Ele tinha uma autonomia de 3400 milhas com 50000 libras de carga. De outubro de 1945 a abril de 1947, 12 aeronaves foram entregues à Força Aérea do Exército. As aeronaves tinham autonomia e capacidade para, potencialmente, carregar o veículo acidentado. Entretanto, sua porta de abastecimento de carga, devido à sua dimensão retangular, era grande o suficiente apenas para permitir que um objeto pouco maior que o tamanho de um jeep do exército passasse por ela.. Elas tinham uma única porta para abastecimento de carga na parte inferior das aeronaves. Esta porta permitia que um objeto do tamanho de um jeep fosse carregado através da fuselagem através da montagem de uma rampa que era erguida para dentro da aeronave. Um disco de 30 pés não poderia ter sido carregado internamente em nenhuma das aeronaves C-74, tampouco externamente.

O Douglas C-54 era a aeronave de transporte de carga pesada mais proeminente na época (final dos anos 40). Ela era menor que o C-74, e carregava menos carga a uma distância menor. Esta aeronave tinha uma porta de carregamento que era significativamente menor que a do C-74, de modo que ela não poderia ter carregado o disco internamente nem externamente.

O Boeing C-97 era comparável em ambas as dimensões, tanto no tamanho quanto na capacidade de carga do C-54. O C-97 tinha uma porta de carregamento de aproximadamente o mesmo tamanho do C-54. Como o C-74, ele também tinha uma única porta de carregamento na sua parte inferior, mas sua capacidade em tamanho e de carga em peso eram comparáveis às do C-54, sendo que também não poderia ter carregado o disco nem internamente, nem externamente.

O Lockheed L-49 tinha uma porta de carregamento muito menor que qualquer das aeronaves acima. Ele não poderia ter carregado o disco interna ou externamente.

Transporte por ferrovia: Embora pareça um método provável de transporte, há significativos impedimentos para este sistema. Durante a segunda metade de 1947, a Ferrovia do Pacífico Sul era ligada a um sistema ferroviário que passava por Alamogordo, Novo México, serpenteando seu trajeto através do Novo México, em direção à porção nordeste dos Estados Unidos. A linha ferroviária corria para nordeste todo o trajeto, até Illinois, terminando no final sul do Lago Michigan. Após a Segunda Guerra Mundial, a maior5ia das linhas ferroviárias foram convertidas à diesel. Estas locomotivas à diesel substituíram as locomotivas mais antigas movidas à vapor, porque elas poderiam carregas fretes a distâncias maiores, sem reabastecer ou fazer manutenção, do que os modelos anteriores. Uma locomotiva movia à diesel poderia carregar uma carga muito pesada através do continente, sem um único reabastecimento ou manutenção necessários.

Sendo que a locomotiva à diesel era a mais eficiente (ao contrário à locomotivas à vapor ou carvão, que exigiam significantes paradas para reabastecimento do Novo México ao Ohio) para este documento a usaremos como a fonte de força para transportar a nave de Roswell a Dayton. Embora estas locomotivas não exigissem paradas para manutenção ao longo do trajeto, há alguns problemas logísticos significativos com o transporte ferroviário. O mais evidente seria o diâmetro da nave. Com aproximadamente 30 pés, isto significaria que uma parte importante da nave ficaria saliente para fora do vagão. Esta saliência se tornaria um problema quando o trem passasse pela estação de cada cidade.As estações tinham (como têm agora) numerosos obstáculos contra os quais a saliência da nave se chocaria. Entre estes componentes estruturais da estação tais como a estrutura saliente do telhado e componentes associados para a proteção dos passageiros, os suportes da correspondência onde os malotes estariam suspensos, e as bandeiras de sinalização. Só no Novo México, havia 12 estações ao longo do trajeto do trem. Havia 5 estações na pequena parte do Texas que o trem teria que cruzar. Vinte e quatro se encontravam no Kansas, e 15 no Missouri. Tudo isto antes de entrar em Ohio. Uma vez em Illinois, o trem precisaria se transferir das Linhas Pacífico Sul para outra linha que ia de Saint Louis a Dayton. Os postes de luzes de sinalização da ferrovia, em cada cruzamento de estrada ao longo da rota, também se tornariam obstáculos.

Além disto, o suporte de logística do trem exigiria que ele não ultrapassasse outro trem viajando na direção oposta. Se um outro trem estivesse viajando na direção oposta, havia a possibilidade de que não houvesse espaço suficiente entre o trem oposto e a saliência da nave. A rota do trem deveria ser mudada, portanto.

Obstáculos naturais são outras considerações, como o espaço entre a saliência da nave e montanhas ou árvores grandes ao longo da trilha que deveria ser anteriormente verificada, para saber se haveria espaço
suficiente.

Como podemos ver, o método de transporte ferroviário teria sido dificilmente praticável, se não impossível.

Transporte Rodoviário: O transporte rodoviário do veículo já foi mencionado em várias publicações sobre este assunto, e como na situação do transporte ferroviário, também parece lógico. Entretanto, esta situação sofre de problemas logísticos semelhantes. O transporte do veículo por caminhão exigiria uma viagem árdua e lenta através do continente. O trânsito de veículos se aproximando na direção oposta precisaria ser afastado para fora da estrada a fim de assegurar espaço suficiente entre o tráfego que se aproximasse e a saliência da nave. Além disto, o caminhão necessitaria paradas freqüentes para manutenção ao longo do trajeto. Uma equipe de segurança militar deveria ser despachada com o caminhão para manter a segurança da carga tanto quanto possível. Ao longo do trajeto e nas várias paradas para manutenção, civis ficariam, com certeza, curiosos com relação à carga. A viagem levaria um tempo considerável, sendo que a velocidade do caminhão seria baixa (cerca de 50m/h , mais ou menos). Isto deve-se ao fato de que as condições da estrada, no final dos anos 40, não tinham boa manutenção, e na maioria das vezes, não passavam de poeira. A rota deveria levar em consideração quaisquer obstáculos naturais, tais como árvores, colinas/montanhas, etc, que poderiam vir a ter contato com a saliência do veículo. Além do mais, estas mesmas considerações precisariam ser levadas em conta com os obstáculos artificiais, tais como linhas de energia, telefone, telégrafo, etc.Como pode ser observado, este método de transporte teria sido completamente impraticável.

Uma observação final sobre os transportes por ferrovia e caminhão: durante o final dos anos 40 e durante os anos 50, a energia atômica era considerada o último meio de propulsão para aeronaves. Em setembro de 1947, o general da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos, N. F. Twining, chefe do comando de Assuntos Aéreos, lançou um memorando entitulado " A Opinião do Comando Militar Aéreo Sobre Discos Voadores". Um subparágrafo deste memorando afirma " a possibilidade de que alguma nação estrangeira tenha uma forma de propulsão possivelmente nuclear que está fora de nosso conhecimento doméstico". Obviamente o exército estava muito preocupado que o veículo resgatado no Novo México pudesse ter sido propulsionado por algum tipo de reator atômico. Sendo que ele havia se chocado e uma parte de seu exterior tinha se rasgado/rompido, pode ter havido a preocupação de que houvesse potencial de vazamento radioativo para a atmosfera. Com isto em mente, parece muito pouco provável que o exército levasse o veículo perto ou através de áreas povoadas, em uma viagem do Novo México através dos Estados Unidos para Dayton, Ohio.

Embora mais certamente qualquer corpo alienígena resgatado, bem como pedaços de destroços e/ou equipamentos recuperados da nave fossem embarcados para o Campo Wright, a nave propriamente dita deve ter sido embarcada para qualquer outro local. Alguma outra localidade para a qual a nave deve ter sido selecionada.


PARA ONDE FOI LEVADA A NAVE DE ROSWELL?


A escolha mais lógica para tal local na ocasião teria sido o Laboratório Sandia no Novo México.

O Laboratório em Los Álamos foi estabelecido em 1943, sob o codinome "Projeto Y". O trabalho do laboratório se tornaria crítico durante o desenvolvimento da primeira bomba atômica. Quando o laboratório abriu em 1943, ele estava sobre a direção de J. Robert Oppenheimer, e foi encarregado de realizar a pesquisa necessária , desenvolvimento tecnológico e produção da bomba propriamente dita. O laboratório possuía em sua equipe, cientistas eminentes como Enrico Fermi, Bruno Rossi, Emelio Segre, Neils Bohr, I. I. Rabi, Hans Bethe, Rolf Landshoff, John von Neumann, Edward Teller, Otto Frish, Joseph Kennedy, George Kistiakowsky, Richard Feynman, e Edwin McMillan. O laboratório cresceu em números e as instalações na Sandia continuaram a ser melhoradas durante o período de 1943 a 1945. As estradas do laboratório ao local de teste em Trinity foram melhoradas consideravelmente, de modo que o transporte do material do local seria eficiente e seguro.

Meses anteriores ao primeiro teste bem sucedido da bomba atômica, os diretores do laboratório em Los Álamos estavam procurando por um novo local que fosse mais conveniente para Los Álamos continuar o desenvolvimento de armas nucleares. Os diretores sentiram que o Campo Kirtland tinham preenchido as necessidades de transporte de Los Álamos, e assim, tal decisão foi tomada para transferir o trabalho conduzido em Los Álamos para Kirtland. Uma parte segura de Kirtland foi determinada, instalações construídas, e a área foi identificada como Base de Sandia.

Conforme afirmado anteriormente, durante 1947, as autoridades militares estavam especulando que o sistema de propulsão dos discos voadores pudesse ser nuclear. Esta especulação era baseada na performance espetacular das naves. Relatórios indicavam que elas podiam voar a velocidades muito acima de 7.000m/s, e que na realização de tais velocidades, podiam fazer curvas em ângulos retos. Havia relatórios em que elas podiam subir acima de 80.000 pés. A aeronave mais veloz a voar em 1947 era a Bell Aircraft XS-1. Em outubro de 1947, a aeronave foi lançada de um avião cargueiro B-29 sobre Muroc Dry Lakes, e tornou-se a primeira aeronave a quebrar a barreira do som, viajando a pouco mais de Mach-1. Durante o final dos anos 40, e nos anos 50, os militares tentaram construir uma aeronave propulsionada à energia nuclear. Estas tentativas acabaram em fracassos. A única aeronave a voar com um projeto nuclear operante à bordo foi um bombardeiro B-36, altamente modificado. O projeto de propulsão não operava qualquer sistema à bordo, e a aeronave foi usada apenas como plataforma de teste.

Que melhor local poderia ser para transportarem o disco acidentado do que a Base Sandia? Já que havia a especulação de que a nave seria propulsionada por energia nuclear, Sandia seria o lugar perfeito para se conduzir uma análise científica da nave. Equipes cientistas e militares poderiam ser trazidas ao local, em relativa segurança. Sendo que o trabalho estava sendo conduzido sobre energia atômica e termonuclear, o laboratório era uma instalação altamente qualificada. O trabalho do Campo Wright estava centrado primeiramente na ciência da aviação e projetos de energia convencional. O campo estava localizado nos arredores de Dayton, Ohio, que era e é uma metrópole com grande população.

Curiosamente, em 8 de julho de 1947, o tenente-general Twining, o major-general Chidlaw, o general-brigadeiro Thomas, e o general-brigadeiro Brentnall foram nomeados em missão temporária de três dias em Sandia, com o objetivo de seguirem um "Curso Sobre Bombas Para Comandantes". Parece até brincadeira que um general 3 estrelas (Twining), um general 2 estrelas (Chidlaw) e dois generais de uma estrela (Thomas e Brentnall) fossem convocados para assistirem um curso sobre bombas, para generais! Todos eram do alto escalão da Força Aérea, todos eram veteranos combatentes e pilotos comandantes. Nenhum deles seria convocado para pilotar um bombardeiro a qualquer momento, devido às suas posições e idades. Poderia este "curso" ter sido um disfarce para uma revisão dos achados, para atualizar os dados acumulados da análise do veículo acidentado trazido para Sandia?

O transporte da área de Roswell para Sandia teria sido relativamente fácil e discreto. As estradas de Los Álamos e Sandia para a área de Roswell eram bem estabelecidas, com muito poucas cidades ao longo do trajeto e pouco povoadas. Caminhões de carga militares M-35 e M-324 com guindastes, assim como reboques planos foram prontamente postos à disposição, tanto em Roswell quanto em Kirtland, para a operação de resgate e transporte. Além disto, a curta distância da viagem, aliada à baixa densidade demográfica, teria feito de Sandia um local desejável, caso houvesse qualquer preocupação com vazamento de radiação oriundo da nave danificada.

Em 1962, a legislação federal foi acionada para transferir a propriedade comercial e residencial em Los Álamos, de propriedade federal a propriedade particular. Em 1967, toda a região em Los Álamos foi transferida para propriedade privada. Curiosamente, nesta mesma ocasião, as instalações de Groom Lake foram construídas.

O U-2 foi testado na área altamente classificada de Groom Lake, em meados dos anos 50, e o governo (tanto militares quanto a CIA) estavam usando as instalações para testar equipamentos altamente classificados. Uma vez que instalações suficientes em Groom Lake foram concretizadas, o transporte da aeronave de Sandia a Groom Lake teria sido facilmente realizado.

(1) As iniciais RAAF são para Roswell Army Air Field (Campo Aéreo do Exército de Roswell)
(2) Algumas informações neste parágrafo vieram do "Relatório Roswell – Fatos X Ficção no Deserto do Novo México, anexo I". Publicação liberada pela Força aérea dos Estados Unidos, disponível a partir do Escritório de Imprensa do Governo.
(3) "O Relatório Roswell – Fato X Ficção no Deserto do Novo México". Liberado pela Força Aérea dos Estados Unidos (1995). ISBN 0-16-048023-X
(4) "ORelatório Roswell – Caso Encerrado" – Liberado pela Força Aérea dos Estados Unidos (1997) ISBN 0-16-049018-9
(5) Observação – Helicópteros eram raros, mas disponíveis em 1947. Entretanto, nenhum deles era capaz de transportar algo do tipo do disco acidentado.
(6) Algumas afirmações neste parágrafo vieram do "Relatório Roswell – Fato X Ficção no Deserto do Novo México", anexo 14.
(7) No "Relatório Roswell – Fato X ficção no Deserto do Novo México", a USAF declara que as ordens para o curso de bombas que estes generais assistiram estão datadas em 5 de junho de 1947, e isto foi bem antes da divulgação na imprensa em julho, 1847. Enquanto que, na superfície, este parece ser o caso, o que temos no relatório é simplesmente uma cópia de um documento microfilmado. Por alguma razão, o documento não tem a data datilografada nele. A data de 5 de junho é uma data estampada. Poderia ser que esta, na verdade, seja a estampa da data indicando quando o documento foi recebido ou editado. Ou poderia ter sido algo acrescentado em data posterior. Além de não ter a data datilografada nele, o documento é um pouco estranho por se dirigir a um general 3 estrelas, o chefe do Comando de Assuntos Aéreos, para freqüentar um Curso de Bombas Para Comandantes. No "Relatório Roswell – Fato X Ficção no Deserto do Novo México, este curso é identificado como um curso para comandantes sobre bombas nucleares. Embroa o General Twining fosse um piloto de comando graduado, por que alguém de sua idade e Comandante de Assuntos Aéreos (um piloto graduado não seria uma exigência para chefiar o comando) convocado para assistir um curso para comandantes sobre bombas? Um outro erro no "Relatório Roswell – Fato X Ficção no Deserto do Novo México" aparece na página 14. O relatório afirma "Ao retornar ao Campo Aéreo do Exército de Roswell, é geralmente alegado que medidas especiais foram tomadas para notificar quartéis generais mais elevados, e arranjos foram feitos para que se tivesse os materiais resgatados transportados a outros locais para análise. Estes locais incluem o Forte Worth, Texas, e lar dos Oito Quartéis Generais da Força Aérea; possivelmente a Base Sandia (agora Kirtland, AFB)..." Na realidade, perto do final de 1941, a Base Aérea de Albuquerque foi renomeada Campo Kirtland, em homenagem ao piloto do exército, Coronel Roy S. Kirtland. As ordens para que o General Twining assistisse o curso de bombas especificamente, o encaminha e aos outros generais, à Base Sandia, e não ao Campo Kirtland. Cópias das ordens foram enviadas ao Oficial Comandante em Kirtland.

O C-74 era a maior aeronave que poderia ter carregado o disco acidentado de Roswell. De outubro de 1945 a abril de 47, doze aeronaves foram entregues à Força Aérea do Exército. A aeronave tinha autonomia e capacidade de carga para potencialmente carregar o veículo destroçado. Entretanto, sua porta de carregamento, devido à sua dimensão retangular, era grande o suficiente para apenas permitir que um objeto do tamanho de um jipe do exército passasse por ela. Ele tinha apenas uma porta de carregamento no lado inferior da aeronave. Um disco de 30 pés não poderia ter sido carregado internamente em qualquer das aeronaves C-74, nem poderia ter sido transportada externamente.
Na ilustração acima, a parte escura cobrindo o C-74 é do tamanho aproximado do disco de Roswell, comparado à aeronave. Como se pode ver claramente, não há forma de que o disco pudesse ser transportado por avião ao Campo Wright. Conforme anteriormente afirmado, sob o ponto de vista de engenharia e científico, o disco não teria sido cortado ou desmontado para transporte.