segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Crianças índigo: a polêmica da evolução da humanidade

Tudo começou em 1982, quando a parapsicóloga norte-americana Nancy Ann Tappe
lançou o livro "Understanding Your Life Through Color" (Entendendo sua Vida
Através da Cor). Foi a primeira publicação a mencionar o padrão de
comportamento dessas novas crianças nascidas a partir dos anos 1970 e tidas,
segundo a psicóloga Valdeniza Sire Savino, de São Paulo, como "pioneiras,
desbravadoras, agentes de transformação que provocarão, por meio de suas
atitudes, mudanças em todos os setores da sociedade". O índigo se refere à
luz azul emanada pela aura. Segundo o dicionário "Houaiss", a aura, no
sentido da parapsicologia, significa "suposta manifestação de substância
etérea que irradia de todos os seres vivos, somente perceptível por pessoas
de sensibilidade especial".

Essas crianças adoram desafios, não aceitam proibições sem argumentos, fazem
várias coisas simultaneamente, têm ótima autoestima, não sentem medo e
adoram tecnologia, entre outras características. Segundo Tappe, os índigos
vivenciam uma grande mudança por volta dos 26 ou 27 anos, quando passam a
ter noção de sua missão na Terra. Começam a ter uma visão cada vez mais
clara do que vieram fazer aqui, de seus objetivos, e seguem seu ideal até se
tornarem mais velhos e poderem concluí-lo. Os adultos com esse perfil, em
geral, cresceram com um sentimento de inadequação, sentindo-se diferentes, e
com forte predisposição a se casar tarde e a demorar a se firmar na
carreira.

O outro lado da geração Y
1Superficialidade e egoísmo

2Suscetibilidade

3Revolta e tendência a mentir

4Fragilidade

5Desrespeito à autoridade e à hierarquia

Roselake Leiros, coach de carreira e de relacionamentosA coach de carreira e
relacionamentos Roselake Leiros, de São Paulo, especialista também em
terapia de constelações familiares, prefere se referir aos índigos como
geração Y - o nome é validado por vários estudiosos. Para ela, seja qual for
o nome utilizado, essas crianças têm moldado os métodos de educação, pois
requerem tratamento diferenciado. "Em primeiro lugar, os pais precisam ser
verdadeiros, autênticos. Quando não souberem responder algo, por exemplo,
devem admitir e mostrar interesse em descobrir. Como a sensibilidade é um
ponto forte da geração Y, essas crianças conseguem flagrar uma mentira",
ressalta. Como os índigos - ou Y - são bastante focados nas coisas de seu
interesse, mas muito distraídos quando não interessados, é necessário sempre
propor coisas interessantes, estimulantes e desafiantes.

De acordo com os estudiosos do assunto, os pais e os professores nunca devem
agir com base no controle e no autoritarismo, do tipo "eu mando, você
obedece e ponto final". Essa atitude é a maior causa de conflitos e
problemas. "Por outro lado, os pais dos índigos não devem enaltecê-los a
ponto de fazer que se sintam superiores às demais pessoas à volta, porque,
apesar de serem seres mais evoluídos espiritualmente, não são perfeitos e
necessitam de boa supervisão e direcionamento. Também não devem pender a
balança para o lado oposto, ou seja, achar que porque o filho é índigo ele
se basta", ressalta Valdeniza.

No Brasil, é comum associar o conceito índigo ao espiritismo, já que foram
os espíritas que mais se interessaram pelo assunto. Porém, isso não quer
dizer que esse seja um assunto religioso, pois, como a doutrina espírita tem
tríplice aspecto - ciência, filosofia e religião -, ela estuda, pesquisa e
observa de acordo com os parâmetros que possibilitem uma análise psicológica
e filosófica do que ocorre.

Índigo não é um doente hiperativo

Segundo os defensores do conceito, é muito comum confundir o perfil de uma
criança índigo com o de uma portadora de transtorno de déficit de atenção
com hiperatividade. Em seu livro "Mentes Inquietas" (Editora Gente), a
psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva dá as características de quem tem TDAH.
Selecionamos dez:

Falta de atenção a detalhes; por descuido comente erros na escola.
Facilidade para perder coisas.
Dificuldade para se organizar.
Agita as mãos ou os pés sem parar.
Corre e esbarra nos objetos.
Dificuldade para brincar em silêncio.
Dificuldade para esperar sua vez.
Baixa tolerância à frustração.
Quer fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Frequentemente fala sem parar.
Obs.: Para um diagnóstico preciso, é necessária avaliação médica.

Características principais das crianças índigo

Também chamadas de "rompedores de sistemas", elas viriam ao mundo com a
missão de promover a aceleração do processo de evolução humana e planetária.
Determinação a pôr em xeque o status quo, os valores estabelecidos e todo um
sistema adoecido e caótico que se instalou na sociedade atual.
Alta sensibilidade.
Questionadoras, não aceitam um "não, porque não" sem argumentos verdadeiros
como resposta.
Têm um olhar profundo e magnético.
Têm liderança carismática.
São guiadas por um grande senso de justiça.
Sua presença incomoda, pois é como se estivéssemos na presença de um espelho
que reflete de forma potencializada todo o nosso interior, com aspectos de
luz e sombra.
Não têm problemas de autoestima.
Não têm vergonha ou problema em expressar suas necessidades.
Acreditam plenamente em si mesmas.
Não são massa de manobra, não se deixam conduzir, não são manipuláveis.
Não são adeptas de práticas que agridam a natureza.
Detestam preconceito.
Na adolescência, não são adeptos das baladas nem gostam de "ficar"; preferem
namorar.
Muitos deles não aceitam comer carne de qualquer animal, preferem escolher
legumes, verduras etc.
Acreditam em Deus, e a continuação da vida após a morte não é novidade para
eles.
Fonte: Valdeniza Sire Salvino

Como são os bebês índigo

Têm olhos grandes e olhar profundo;
Penetram em nossa alma e não sorriem de imediato, fitam-nos por um longo
tempo, nos magnetizam;
Sua energia é de paz, de serenidade;
Transmitem conforto, paz e muito amor de um modo que nos sentimos bem perto
deles e não queremos nos afastar;
Desde cedo, mostram-se muito sensíveis às emoções dos pais
Demonstram uma capacidade impressionante de recuperação em caso de doenças,
inclusive estranhas e graves, o que chega a impressionar os médicos;
São extremamente carinhosos e meigos;
Muitos têm dentes bem cedo;
Alguns chegam a falar com três ou quatro meses algumas palavras, mesmo que
depois não falem mais e só voltem a falar com 3 ou 4;
Chamam a atenção pela vivacidade que apresentam desde cedo.
Fonte: Valdeniza Sire Salvino

A evolução cristal

Segundo os estudiosos do tema, essas crianças são um subgrupo dentro do
grande grupo evolutivo chamado índigos ou Y. "São aquelas que possuem
espiritualidade ainda maior que os índigos. Sempre que se faz necessário
mudar, estão à frente aqueles que vão abrir caminhos para que isso aconteça.
É o caso dos índigos: abrir caminhos para os cristais", destaca a psicóloga
Valdeniza Sire Salvino.

As crianças cristais possuem muitas das características dos índigos e outras
bem específicas, tais como: hipersensibilidade, telepatia acentuada, e uma
energia ainda mais sutil. De acordo com os estudiosos, elas teriam o poder
de transformar um ambiente apenas com sua presença e com sua aura amorosa e
generosa. Atrairiam as pessoas e as crianças, inclusive, como se fossem um
imã, pois todos querem estar perto delas. As cristais seriam realmente
"transparentes e falariam a linguagem da alma", por isso a dificuldade de
dizer não a elas ou mesmo ficar bravo. Outra característica apontada é o
olhar no fundo dos olhos e a seriedade iniciais, pois elas estariam lendo a
energia, a alma da pessoa, o que poderia causar uma reação forte. Assim,
pessoas muito estressadas, desequilibradas e/ou negativas seriam
identificadas e logo rejeitadas, geralmente com choro compulsivo.

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