terça-feira, 31 de maio de 2011

Cuidado!!!! Devemos usar nosso filtro do bom senso e do senso crítico.Programa do canal NatGeo fala sobre assunto polêmico Invasão Extraterrestre...

Tudo que vimos aqui até agora, foi colocado para que pudessemos tirar conclusões mais claras a respeito das visitas  extraterrestres e aparições de Ovnis.
Temos que tomar muito cuidado, pois, as mídias, exercítos e igrejas de vários países tem camuflado e escondido todas as evidências da existência desses seres, através do medo  imposto por esses governantes padres, pastores.
Eles não aceitam perder o poder e seus ganhos com uma reviravolta do povo contra eles.
Domingo dia 05/06/2011 será exibido o programa "Invasão Extraterrestre" Estamos preparados? no canal NatGeo.
Ou faremos como fizemos com Jesus Cristo?.Quem puder, assista e tire suas conclusões...

Obs: As imagnes acima, são apenas ilustrativas, não estão promovendo ou divulgando nenhuma ideologia religiosa ou seitas...

Estudo comprova: energia das mãos fortalece sistema imunológico

Em estudo realizado com camundongos, para tese de mestrado na Faculdade de Medicina da USP, o pesquisador Ricardo Monezi comprovou que a imposição (ou impostação) das mãos exerce forte influência no sistema imunológico. A técnica de imposição de mãos é um método milenar, utilizado por todas as religões, e em tratamentos de harmonização de energias por culturas sem cunho religioso.

As células dos animais tratados com essa técnica apresentaram o dobro de potência para destruir tumores de diferentes níveis de agressividade. Além disso, todos os camundongos estavam tranquilos e relaxados no final do teste. Já naqueles que não tiveram o mesmo tratamento não se notou nenhuma alteração.

foto: Divulgação
Pesquisa coloca mãos sobre ratos, durante o estudo


Hoje, pesquisador do Instituto de Medicina Comportamental da Unifesp, Ricardo Monezi realiza estudo semelhante com seres humanos para defender sua tese de doutorado. Ele já constatou que os pacientes tratados com imposição de mãos apresentam o mesmo relaxamento observado nos camundongos.

Monezi selecionou 60 camundongos machos da mesma ninhada e os dividiu em três grupos de 20 para realizar a pesquisa. ''A escolha de machos foi para eliminar o máximo de variáveis. Fêmeas têm ciclo menstrual com duração de 12 horas e a flutuação hormonal poderia dar falsos resultados'', explica o pesquisador. Os três grupos ficaram no mesmo tipo de ambiente - uma gaiola especial -, recebendo ração e água à vontade, durante quatro dias.

No primeiro grupo, chamado Controle, os camundongos eram apenas observados.

No segundo, identificado como Controle-Luva, Monezi utilizou luvas térmicas encaixadas em duas hastes de madeira para fazer a imposição nos animais, a uma distância de um metro e meio da gaiola. O pesquisador conta que teve o cuidado de mandar confeccionar luvas do tamanho idêntico de suas mãos fechadas, para reproduzir a mesma dimensão do terceiro teste. O método foi realizado durante 15 minutos diários.

No terceiro, Imposição, a técnica se repetiu, no mesmo período, mas à curta distância

No final dos testes os camundongos foram sacrificados e tiveram amostras do baço e de linfonodulos (células de defesa) retirados para análise. Os fragmentos foram colocadas em tubos de ensaio, para confronto com células tumorais, entre as quais a do tipo linfossarcoma - o mesmo que provoca leucemia, mas com o dobro da capacidade de destruir - e o linfoma de Burke, ainda mais agressivo.

Além do aumento das células de defesa, Monezi observou que as células dos camundongos tratados com imposição de mãos apresentavam diminuição de fragmentos de plaquetas (parte da célula que controla a hemorragia). ''Mas a redução não chegava a ponto de causar problemas. Era mais um mecanismo de proteção para coagulação em casos de trombose'', comenta.

Para explicar o fenômeno, Monezi tem duas sugestões. Primeira: existência de interação entre os campos eletromagnéticos dos dois corpos. ''Seria o mesmo fenômeno de quando alguém encontra uma pessoa e, mesmo sem conhecê-la, sente uma empatia ou antipatia'', compara.

A segunda é de que ocorreu uma transferência de energia eletromagnética de baixa frequência e curta duração, que teria teria deprimido a produção de hormônios responsáveis pelo estresse.

A técnica de imposição de mãos é um método milenar, utilizado por todas as religões, e em tratamentos de harmonização de energias por culturas sem cunho religioso.
Matéria do Diário de São Paulo 0490802010 por William Douglas

O Oceano está invadindo as cidades!!!

Já ha algum tempo o mar tem invadindo as praias  nas regiões norte e nordeste do Brasil. Quais seriam as causas desta invasão?
Tenho pensado muito em relação ao movimento de inclinação das placas tectônicas, que podem ter ocorrido nos ultimos terremotos e deslizamentos.
Devemos ficar atentos ao que pode ocorrer daqui parra frente em nosso planeta.

sábado, 14 de maio de 2011

Ainda sobre o terremoto na Espanha, mas poderia ser na Itália!

Aqui mostra uma possibilidade sobre o terremoto na Espanha .
Espanha e Italia estão sobre a junção das placas euroasiática e placa africana, como mostra a imagem acima, basta observar e tirar suas conclusões.

O Pseudocientista? Continuamos a subestimar a capacidade humana...


Wikipédia, a enciclopédia livre

Raffaele Bendandi (Faenza, 17 de outubro de 1893 – Faenza, 3 de novembro de 1979) foi um pseudocientista italiano.

Autodidata, Bendandi desenvolveu uma teoria, privada de qualquer elemento objetivo, sobre as causas que determinam um terremoto, logo após ao grande abalo sísmico ocorrido na cidade de Messina, em 1908. Esta teoria é baseada no alinhamento planetário do sistema solar. Ganhou notoriedade fazendo uma previsão de terremoto, que ocorreria em Marcas, para o dia 2 de janeiro de 1924, e este terremoto ocorreu dois dias após a data mencionada (4 de janeiro) na cidade de Senigallia, em Marcas[1].
Conforme a teoria de Raffaele Bendandi, calcula-se um novo terremoto, para a cidade de Roma, no dia 11 de maio de 2011 ou em dias próximos destes.

Agora a comprovação da previsão.



Por: Paulo R. Poian (Revista Ufo),  Portal R7, Jornal da Band de 13/05/2011.
Os planetas Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter estão alinhados nesta sexta-feira pela primeira vez em mais de 100 anos. O espetáculo pode ser visto nos céus de Sidney (Austrália) e na região do hemisfério sul da Oceania. Vênus, Júpiter e Mercúrio formam um pequeno triângulo. Marte é um pouco mais difícil de vislumbrar.
Durante o mês de maio, pouco antes do nascer do Sol, os observadores do céu estão estarão diante do último grande agrupamento planetário a ser visto neste século. Basta olhar para Júpiter, que é o segundo mais brilhante do grupo, que está "deslizando" sobre Vênus. O fenômeno celestial mantém-se até ao final do mês, período em que os planetas vão mudando de posição. O último alinhamento deste tipo ocorreu em 1910.
Assista ao vídeo informativo da NASA, legendado em português, no Portal da Ufologia Brasileira, link: http://www.ufo.com.br/noticias/raro-espetaculo-quatro-planetas-alinhados

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Crítica Literária

Crepúsculo dos Deuses

Autor: Ângelo Inácio (Espírito)
Médium: Robson Pinheiro
Editora: Casa dos Espíritos
Número de Páginas: 293
Lançamento: setembro de 2002
Análise de Marcus De Mario*
Na capa do livro está escrito: "Uma ficção histórica sobre a vinda dos habitantes de Capela para a Terra". Entendamos a palavra ficção, que significa criação imaginosa, fantástica. Então, o livro "Crepúsculo dos Deuses" nada tem de verídico, até porque a ficção é ramo da literatura de criação artística baseada em elementos imaginários, ou seja, o Espírito Ângelo Inácio, autor da obra, tratou de coisa imaginária, fez uma criação a partir da sua imaginação. Não forçamos a interpretação, pois no Prefácio, com o título "Literatura Mediúnica", o autor diz textualmente: "Assim é que, de posse dos elementos que constituem a história das comunidades de Capela e da Terra, criamos personagens que incorporassem suas verdades, seus dramas". Como que em justificativa, informa que os personagens são falsos, mas que "são verídicos os fatos", "é a história dos deuses decaídos".
Temos aqui uma questão muito séria. Para o Espiritismo não existe queda dos anjos, retrogradação do Espírito e nem deuses decaídos. Tudo evolui, porque essa é a lei divina, e quando utilizamos tais termos provocamos confusão, ainda mais sobre aqueles que ainda não tem perfeito conhecimento dos princípios espíritas e suas consequências.
No capítulo "Assim Nascem Deuses e Heróis", que abre o livro, o autor espiritual volta a fazer uma afirmação que gera confusão: "deuses conjurados". Seriam os Espíritos, moradores de Capela, vinculados ao mal, e que foram, pela força da lei divina, levados a reencarnar na Terra. São Espíritos com nova oportunidade reencarnatória para descobrir o bem e resgatar o mal praticado em outras existências, não são deuses conjurados para sofrer num planeta hostil, ainda mais que o termo "conjurado" parece significar algo eterno, o que é incompatível com o ensino espírita.
Bem, continuemos nossa análise.
Na página 28 o autor fala de um cometa que iria se chocar com o planeta Terra, lá na época primitiva, já tendo homens habitando nosso mundo, e diz: "Era atraído irresistivelmente pela gravidade daquele mundo primitivo. Os deuses observavam de longe, e ele tinha de cumprir sua jornada, para a qual fora criado. Esse era o sentido de sua vida". Não sabíamos da nova nomenclatura: no lugar de Espíritos Superiores devemos escrever Deuses. Isso é uma afronta à doutrina espírita, uma aberração doutrinária. E assim o autor espiritual a todo momento utiliza termos como "mensageiro dos deuses", "filhos dos deuses", "visita dos deuses". Mas porque nossa preocupação se é um livro de ficção?
Nas páginas 32 e 33 temos pérolas literárias em flagrante contradição com os ensinos espíritas. Os deuses, desculpe, os Espíritos Capelinos formadores da legião do mal, visitam a Terra e verificam a existência dos homens terráqueos ainda primitivos, e discutem o que fazer, concluindo que o melhor é "modificaremos a estrutura genética deles de conformidade com os nossos padrões". Realmente, são deuses, pois tem o mesmo poder de Deus, ou se o poder não é o mesmo, possuem autorização divina para fazer somente o que Espíritos Superiores podem fazer e com autorização de Deus.
Nas páginas 52 e 53, o autor coloca num personagem humano atual, contundente crítica generalizada aos Centros Espíritas, dizendo que os Centros Espíritas perdem oportunidades de pesquisa e aprofundamento filosófico-científico, apegando-se ao religiosismo, o que ele dá a entender como desvio das finalidades do agrupamento espírita. Isso não é verdadeiro. Toda generalização é perigosa. As consequências morais dos princípios filosóficos e científicos do Espiritismo são de fundamental importância, e, diante de todos os acontecimentos mundiais da atualidade, concluímos que o homem é necessitado do Evangelho, que há falta do Cristo nos corações.
Na página 64 o Espírito Ângelo Inácio se contradiz. O personagem criado por ele critica mais uma vez os Centros Espíritas, em particular médiuns e dirigentes, para depois dizer que "em determinadas visitas que fiz a alguns agrupamentos que afirmam ser espíritas". Então não são espíritas. Há muito templo umbandista, e o dizemos com todo respeito, que se diz espírita, quando não o é. Há muito templo espiritualista utilizando a palavra espírita para se classificar, e nem por isso encontraremos o Espiritismo lá dentro.
Na página 68 os atuais capelinos estão organizando uma excursão, com nave espacial e tudo o mais, à Terra, e a conversação entre os personagens dá a entender que vai quem quiser, basta ser amigo do responsável. Não parece existir organização, autoridade, regras. Uma simples curiosidade jornalística é suficiente para carimbar o passaporte e assegurar o lugar na viagem.
Pior é o que está na página 69. Os atuais capelinos, segundo a ficção literária que estamos analisando, são bem mais evoluídos do que nós, mas vão utilizar uma nave espacial porque teriam dificuldade de volitar em regiões diferentes a que estavam acostumados, assim economizando energia mental. E temos outra coisa incrível: a viagem foi feita sem que soubessem em que língua se comunicariam conosco. Ora, levando em conta que a narração situa os capelinos atuais como muito evoluídos, muito espiritualizados, soam bem estranhas essas afirmações.
Na página 70 revela-nos o autor espiritual que "era como se a força gravitacional exercesse influência sobre nossos corpos espirituais". Ora, os Espíritos estão em outra dimensão energética, a dimensão espiritual, possuindo um corpo semimaterial, mais eterizado, que é o perispírito, portanto, a força gravitacional que sentimos quando encarnados não é a mesma quando desencarnados, ela é quase nula.
Na página 72 encontramos uma defesa, velada é verdade, da transcomunicação instrumental sem a necessidade do médium, o que as pesquisas provam justamente o contrário, e novamente temos um ataque gratuito aos Centros Espíritas e aos médiuns, dizendo que estes se comportam com excesso de zelo e fanatismo religioso, terminando por dizer que "os médiuns oficiais nos rejeitaram em muitos momentos". Não sabíamos da existência de médiuns oficiais, pois nunca vimos isso, e se zelo doutrinário é fanatismo religioso, então o Espiritismo está errado desde Allan Kardec. Será?
Na página 74, mais ataques aos Centros Espíritas e aos dirigentes das reuniões mediúnicas. Parece que, ultimamente, os Espíritos, através de uma nova literatura mediúnica, estão investindo justamente contra o canal de comunicação, a mediunidade, que lhes favorece o contato com os encarnados. É estranho, no mínimo.
A narrativa das páginas 78 e 79 comporta uma pergunta bem relevante: Se os capelinos, encarnados, são mais evoluídos, conhecem a realidade espiritual, a telepatia e vêem normalmente os Espíritos, porque a dificuldade da pesquisa no mundo terreno, tendo de se valer de espíritos humanos?
Na página 91 uma afirmação gratuita, sem base científica, a de que os corpos dos homens primitivos já haviam sofrido experiências genéticas de outros seres que na Terra estiveram antes dos capelinos. Em toda a narrativa o homem primitivo é um simples joguete na mão de extraterrestres, como se leis divinas não regulassem a evolução.
O restante da narrativa ficcional é muita ficção para comportar uma análise doutrinária. Teríamos que fazer tantos comentários que esta crítica acabaria se transformando num livro, o que extrapola nossos objetivos.
Lamentamos verificar que o médium Robson Pinheiro, que escreve por conta própria, pois tem livros de sua própria autoria, ao mesmo tempo em que psicografa, tenha enveredado por uma produção literária bastante questionável, em contradição com os princípios espíritas. Aliás, mediuns de produção literária exuberante, publicando sem parar, e trazendo "novidades" em seus escritos, merecem nossa atenção, pois fica muito fácil desligar o filtro do bom senso e da razão. E aqui, em termos espíritas, todo cuidado é pouco.
*Marcus De Mario é educador e escritor. É diretor do Instituto Brasileiro de Educação Moral e colaborador do Centro Espírita Humilddae e Amor, na cidade do Rio de Janeiro.

Existiu Outra Humanidade é um livro de J. J. Benítez


Nele é revelado a história das Pedras de Ica por seu descobridor, o Dr. Javier Cabrera Darquea. Essa coleção descreve seres (humanóides) executando procedimentos médicos como transplantes de órgãos, anestesias e vários tipos de cirurgias. Além de conhecimentos em astronomia, geografia (pangéia, arranjo dos continentes, "continentes perdidos"), viagens através do espaço e atividades misteriosamente cotidianas como homens antigos convivendo com dinossauros.
Apesar da ciência moderna questionar a verificabilidade da fonte (Pedras de Ica) alegando que estas teriam origem em fraude criada pelos camponeses da região, e aí é que esta o mistério, nem tão pouco os camponeses teriam conhecimento suficiente para descrever o que está grifado nas pedras, nem tão pouco haveria possibilidade de o fazerem na escala em que foram descobertas. Na época da edição do livro, o professor Javier Cabrera Darquea já contava com uma coleção de cerca de 11.000 pedras catalogadas.
O livro Crepusculo dos Deuses faz uma sitação sobre a convivência do homem e dinossáuros.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Previsão de Terremoto em Roma neste 11 de maio de 2011 assusta Italianos Publicado a 10 Maio 2011 por Redeosverdes Previsão de Terremoto em Roma neste 11 de maio de 2011 assusta Italianos

Roma está calma nesta quarta-feira, o motivo provavelmente é que milhares de pessoas deixaram a cidade por medo de uma previsão de terremoto devastador para esse dia, alegadamente por um sismólogo que morreu há muito tempo.Durante meses, blog, páginas de redes sociais e Itália vêm discutindo a obra de Raffaele Bendandi, que alegou ter previsto muitos terremotos e, de acordo com rumores na Internet, previu "um grande" o dia 11 de maio, em Roma.Previsão de Terremoto em Roma neste 11 de maio de 2011 assusta ItalianosRede nacional de televisão RAI, emitiu vários programas concebidos para acalmar o pânico crescente entre os romanos. Agência de Proteção do Cidadão fez declarações públicas reiterando que os terremotos não podem ser previstas cientificamente.Mas muitos cidadãos da Cidade Eterna não vai escutar."Vou dizer ao meu chefe que eu tenho um compromisso e me dê o dia de folga", disse o garçom Fabio MENGARELLI Reuters. "Se eu tiver que morrer, eu quero estar com minha esposa e meus filhos, e muitas pessoas vão gostar de mim."Chef Cotorobai Tania disse que levará o dia de folga. "Eu não sei se é verdade, mas a Internet é afirmada e negada em muitos lugares, e finalmente ficar nervoso", disse ela.A memória do terramoto de L'Aquila em 2009 ainda está presente, ele matou mais de 300 pessoas e foram sentidos em Roma.Naquela época, a polêmica também rodeada de um cientista, Giampaolo Giuliani, que nos dias antes tentou avisar a população local de um terremoto iminente, mas as autoridades afirmam que eles estavam errados sobre o local exato que aconteceria.Previsão de Terremoto em Roma neste 11 de maio de 2011 assusta ItalianosBendandi, que morreu em 1979 aos 86 anos, acreditava que os terremotos eram o resultado da combinação de movimentos do sol, da lua e dos planetas, e eram perfeitamente previsíveis.Em 1923 ele previu que um terremoto atingiu a região de Marche, no Adriático, 02 de janeiro do ano seguinte. Ele estava errado por dois dias, mas o principal jornal da Itália, Corriere della Sera, publicou um artigo na capa de "O homem que previu terremotos."Bendandi fama cresceu e em 1927 foi condecorado pelo ditador fascista Benito Mussolini. Durante sua longa carreira, suas teorias foram estudados por eminentes astrônomos estrangeiros.No entanto, o pânico atual parece se dever mais à disseminação do medo na era da internet que, no Bendandi mesmo.Paola Lagos, presidente de uma associação dedicada à preservação Bendandi e todos os seus manuscritos, diz que não há referência a qualquer sismo perto de Roma em 2011.Fonte: Reuters, agora o quê falar sobre o terremoto que abalou a Espanha hoje? Acredito que ele só errou a cidade...
Previsão de Terremoto em Roma neste 11 de maio de 2011 assusta Italianos

A Constelação de Touro Fernando Costa (Monitor OAFR) 03/02/09

IntroduçãoA constelação de Touro é uma das mais facilmente identificáveis no céu. Muitos já devem ter visto um conjunto de estrelas muito brilhantes designado por 'sete irmãs'. Pois elas se localizam exatamente na constelação do Touro, que ainda traz outros objetos muito interessantes, como a estrela Aldebarã, ou olho de touro, as Híades e a famosa nebulosa do Caranguejo. Estamos na melhor época do ano para observar esta constelação, o verão, pois é quando ela mais se destaca no céu, nascendo a leste por volta de 18 horas e estando visível praticamente a noite toda.

Mitologia
         Segundo a mitologia grega, há muito tempo atrás, havia no reino de Tiro, um rei, Agenor, cuja filha era muito bela. Seu nome era Europa, e Zeus se apaixonou perdidamente por sua beleza. Queria possuí-la a qualquer preço. Movido por essa determinação, Zeus decidiu utilizar-se de seu estratagema principal, ou seja, o de se metamorfosear de algum ser ou coisa. Por alguma razão, Zeus jamais aparecia diante das suas eleitas na sua forma pessoal, preferindo assumir sempre outra aparência qualquer. Assim, depois de muito pensar, decidiu transformar-se num grande touro, branco como a neve. Em uma das praias de Tiro onde um grupo de moças se divertia, entre elas, Europa, a calma das jovens foi abalada pela aparição do touro branco, assustando o grupo. De todas as moças a única que não foge é Europa, que se aproxima do touro e acaricia o pêlo alvo do animal e o enfeita com flores. Quando as moças ganham confiança e se aproximam, o touro se levanta e foge em direção ao mar, a galope sobre as ondas, com Europa no dorso.
 
Pintura retratando o rapto de Europa pelo Touro
  Europa pede socorro às companheiras, mas o touro, correndo dia e noite sem parar, nadou até uma praia em Creta, onde se abaixou para que a jovem pudesse descer. Aí Zeus retoma a sua forma divina e une-se a Europa que, com o tempo, dá a ele dois filhos, entre eles Minos, futuro rei de Creta e pai do Minotauro. O Touro brilha até hoje no céu como uma constelação, para recordar essa união.

Aldebarã
         A estrela Aldebarã (ou alfa Tauri) é a estrela mais brilhante da constelação de touro. É conhecida popularmente como o olho do touro, pois sua localização na imagem sugerida para a constelação ocupa sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico.
O seu nome provém da palavra árabe al-dabarān que significa "aquela que segue" – referência à forma como a estrela parece seguir o aglomerado das Plêiades durante o seu movimento aparente ao longo do céu. Aldebarã é uma das estrelas mais facilmente identificáveis no céu noturno, tanto devido ao seu brilho como à sua localização. Identificamo-la rapidamente se seguirmos a direção das três estrelas centrais da constelação de Orion (designadas popularmente por “três Marias”), da direita para a esquerda, no hemisfério sul – Aldebarã é a primeira das estrelas mais brilhantes que encontramos no seguimento dessa linha. É uma estrela de tipo espectral K5 III (é uma gigante vermelha-laranja), o que significa que tem cor alaranjada; tem grandes dimensões, e saiu da seqüência principal do Diagrama HR depois de ter gasto todo o hidrogênio que constituía o seu “combustível”. Atualmente, a sua energia provém apenas da fusão de hélio da qual resultam cinzas de carbono e oxigênio. O corpo principal desta estrela expandiu-se para um diâmetro de aproximadamente cerca de 40 vezes maior que o Sol. Localiza-se a 65 anos-luz da Terra, e sua luminosidade é 150 vezes superior à do Sol, o que a torna a décima terceira estrela mais brilhante do céu (0,9 de magnitude).

Plêiades
        O aglomerado estelar aberto das Plêiades é o grupo de estrelas mais brilhante em todo o céu. As Plêiades também são conhecidas por vários outros nomes tais como "Sete Irmãs", “Sete-estrelo” em algumas passagens bíblicas, como M 45 pela classificação do catálogo Messier, e como "Subaru" no Japão.
       O nome Plêiades deriva do grego plein, que significava a abertura e o fechamento da estação da navegação entre os gregos. Na mitologia grega, as Plêiades são as sete irmãs, filhas de Pleione e Atlas, perseguidas por Órion que estava encantado com a beleza das moças, e que para escapar da perseguição do caçador, recorreram aos deuses, que as transformaram em sete estrelas. Seus nomes eram: Maia, Electra, Taígeta, Astérope, Mérope, Alcíone e Celeno.
      Um modo fácil de localizar as plêiades no céu é tomando a reta formada pelas estrelas Betegeuse (na constelação de Orion) e Aldebarã, ambas fáceis de ser identificdas por ter cor avermelhada. Seguindo a reta chegaremos ao aglomerado das Plêiades, bem no pescoço do touro.
As Plêiades, como é típico dos enxames abertos, constituem um grupo de estrelas que se formaram a partir de uma mesma massa inicial de gás e poeira. Trata-se de um enxame muito jovem: a sua idade é estimada em 100 milhões de anos, pelo que terão nascido numa altura em que a Terra era dominada pelos dinossauros. Em fotografias de longa exposição ainda é possível observar o que resta desse gás inicial. O enxame compreende pelo menos 500 estrelas, predominantemente de cor branco-azuladas e muito quentes, e situa-se a 380 anos-luz. Estima-se que durará cerca de 300 milhões de anos para que as estrelas deste aglomerado se dispersem.

Híades
        Nas proximidades das Plêiades, é possível observar outro aglomerado aberto, ainda que menos espetacular: as Híades. Na mitologia grega, as Híades eram filhas de Atlas e Etera, e, portanto irmãs das Plêiades pelo lado paterno. Os antigos acreditavam que o nascer e o pôr helíaco das Híades estavam associados às chuvas. A palavra Híades significa literalmente água ou chuva. As Híades têm um formato em "V" simbolizando a cara do Touro, com a estrela Aldebarã representando um olho.
        Aldebarã, na realidade, não pertence ao aglomerado das Híades, mas devido ao efeito de superposição, é impossível não associá-los, pois as suas estrelas distribuem-se, aparentemente, em torno dela. Mas isso não passa de um efeito de perspectiva - enquanto Aldebarã se situa a 60 anos-luz da Terra, as Híades encontram-se a 150 anos-luz. Ainda assim, as Híades constituem o enxame aberto mais próximo de nós. A rotação aparente da esfera celeste dá-nos a sensação de que Aldebarã e as Híades seguem as Plêiades. Por essa razão, o nome árabe daquela estrela, al-dabarān, significa “aquela que segue”.

Nebulosa do Caranguejo
        A Nebulosa do Caranguejo (catalogado como M1, NGC 1952 ou ainda por Taurus A) foi observada pela primeira vez em 1731, e é o remanescente de uma supernova (resultado da morte de uma estrela massiva, que colapsou e explodiu liberando uma enorme quantidade de energia) que foi registrada, como uma estrela visível à luz do dia, por astrônomos chineses em 1054. Esta super estrela era o 3º corpo mais brilhante no céu (contando com o Sol e a Lua) e pôde ser observada durante o dia por mais de dois meses apesar de se encontrar a cerca de 6300 anos luz de distância. A Nebulosa do Caranguejo se tornou o primeiro objeto astronômico reconhecido como sendo ligado a uma explosão de supernova.
       Sua magnitude aparente é de 8,4, não podendo ser vista a olho nu. No entanto, não é difícil sabermos sua localização, visto que está bem próxima de um dos chifres do touro, conforme mostra a figura abaixo.
       No interior desta nebulosa, existe um pulsar (uma fonte de rádio) e que também pode ser chamada de Estrela de Nêutrons, que gira rapidamente em torno de seu eixo a uma velocidade de 30 vezes por segundo, diminuindo gradativamente esta velocidade em razão da interação magnética com a nebulosa. A energia liberada à medida que o pulsar desacelera é enorme e cria uma região incomumente dinâmica no centro da Nebulosa do Caranguejo. Enquanto a maior parte dos objetos astronômicos evoluem tão lentamente que mudanças somente são visíveis em escalas de tempo de muitos anos, as partes internas do Caranguejo mostram mudanças em escalas de tempo de apenas alguns dias.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Trecho do livro História secreta da raça humana

Este é um trecho do livro A História Secreta da Raça Humana…
Descobertas antiqüíssimas na Europa

Da Europa temos mais provas da presença de seres humanos no princípio e no meio do terciário. Segundo Gabriel de Mortillet, M. Quiquerez registrou a descoberta de um esqueleto em Delémont, na Suíça, em argilas ferruginosas tidas como sendo do Eoceno Superior. A respeito dessa descoberta, Mortillet só fez dizer que se deve suspeitar de esqueletos humanos encontrados com os ossos em ligação natural. Mortillet ainda declarou que se deve ter cautela
quanto a um esqueleto igualmente completo encontrado por Garrigou em estratos do Mioceno em Midi de France.
É possível, contudo, que esses esqueletos tenham sido de indivíduos enterrados durante o Eoceno ou o Mioceno. Um sepultamento não tem necessariamente de ser recente. O que é realmente frustrante em relação a descobertas como essas é que não temos como conseguir mais informação sobre elas. Só encontramos uma breve menção da parte de um autor determinado a pôlas em descrédito. Por tais descobertas parecerem duvidosas para cientistas como Mortillet, ficaram sem ser documentadas e investigadas, sendo logo esquecidas. Quantas de tais descobertas terão sido feitas? Talvez jamais venhamos a saber. Em contraste, descobertas que se conformam com as teorias aceitas são exaustivamente investigadas e registradas, além de serem postas a salvo em relicários em museus.
Anomalias extremas
Como já vimos, alguns cientistas acreditavam que o homem macaco existia em tempos tão remotos quanto o Mioceno e o Eoceno. Poucos pensadores mais ousados chegavam a propor que havia seres inteiramente humanos vivos durante esses períodos. Agora, porém, vamos enveredar por épocas ainda mais remotas. Uma vez que a maioria dos cientistas tinha dificuldade de aceitar a existência de humanos no terciário, podemos apenas imaginar quão difícil teria
sido para eles fazer qualquer ponderação séria sobre os casos que estamos prestes a examinar. Nós próprios vimonos tentados a não mencionar descobertas como essas por elas parecerem
inacreditáveis. Mas o resultado de semelhante estratégia seria que passaríamos a analisar provas apenas de coisas em que já acreditamos. E a menos que nossas crenças atuais representassem
a realidade na sua totalidade, fazer isso não seria muito sensato de nossa parte. Em dezembro de 1862, uma notícia breve, mas intrigante, saiu num jornal chamado The Geologist “No condado de Macoupin, Illinois, encontraram recentemente os ossos de um homem num lençol de carvão recoberto com 60 centímetros de rocha de ardósia, 27 metros abaixo da superfície da terra [...] Os ossos, quando encontrados, estavam cobertos por uma crosta ou revestimento de matéria rígida e lustrosa, tão escura quanto o próprio carvão, porém, ao ser desbastada, deixou os ossos brancos e naturais”. O carvão em que encontraram o esqueleto do condado de Macoupin tem pelo menos 286 milhões de anos e poderia ter tanto quanto 320 milhões de anos.
Nossos exemplos finais de provas anômalas préterciárias não estão na categoria de ossos humanos fósseis, mas na de pegadas fósseis semelhantes às humanas. O professor W. G. Burroughs, chefe do  epartamento de geologia do Berea College em Berea, Kentucky, registrou em 1938: “Durante o início do Período Carbonífero Superior (Era do Carvão), criaturas que andavam sobre as duas pernas traseiras e que tinham pés semelhantes aos humanos deixaram marcas na areia de uma praia em Rockcastle County, Kentucky. Foi esse o período conhecido como a Era dos Anfíbios, em que os animais se locomoviam sobre quatro pernas ou, mais
raramente, pulavam, e seus pés não tinham aparência humana. Em Rockcastle, Jackson e em diversos outros condados em Kentucky, porém, bem como em regiões desde a Pensilvânia até Missouri, existiam de fato criaturas dotadas de pés de aparência estranhamente humana e que caminhavam sobre duas pernas traseiras. O escritor provou a existência dessas criaturas em
Kentucky. Com a cooperação do dr. C. W. Gilmore, curador de Paleontologia Vertebrada da Smiththsonian Institution, foi demonstrado que criaturas semelhantes viveram na Pensilvânia e no Missouri.
O Carbonífero Superior (o Pensilvânio) começou cerca de 320 milhões de anos atrás. Pensase
que os primeiros animais capazes de andar eretos, os tecodontes pseudosuquianos, apareceram em torno de 210 milhões de anos atrás. Essas criaturas lagartíxicas, capazes de correr sobre suas pernas traseiras, não deixariam nenhuma marca de cauda, pois carregavam suas caudas em suspenso. Seus pés, porém, em nada pareciam com os de seres humanos; ao contrário, assemelhavamse aos de pássaros. Dizem os cientistas que o primeiro aparecimento de seres simiescos só se deu por volta de 37 milhões de anos atrás, e só por volta de quatro milhões de anos atrás é que a maioria dos cientistas esperaria encontrar pegadas como aquelas registradas por Burroughs, oriundas do Carbonífero de Kentucky.
Burroughs declarou: “Cada pegada tem cinco dedos e uma curvatura distinta. Os dedos são espalhados como os de um ser humano que jamais tenha usado sapatos”. Apresentando mais detalhes sobre as impressões, Burroughs afirmou: “As curvas do pé apóiamse como um pé humano em relação a um calcanhar de aparência humana” . David L. Bunshnell, etnólogo da Smithsonian Institution, sugeriu terem as impressões sido entalhadas por índios. Ao descartar essa hipótese, o dr. Burroughs usou um microscópio para estudar as impressões e observou: “Os grãos de areia dentro das marcas estão mais juntos que os grãos de areia da rocha justamente fora das marcas, por causa da pressão dos pés das criaturas [...] O arenito adjacente a muitas das marcas está revolvido por causa da areia úmida e solta soerguida pelo pé à medida que este afundava na areia” . Tais fatos levaram Burroughs a concluir que as pegadas
semelhantes às humanas foram formadas por compressão na areia macia e úmida antes de esta se consolidar em rocha cerca de trezentos milhões de anos atrás. As observações de Burroughs
foram confirmadas por outros investigadores. Segundo Kent Previette, Burroughs também consultou um escultor. Em 1953, Previette escreveu: “Segundo disse o escultor, um entalhe
naquele tipo de arenito não poderia ter sido feito sem deixar marcas artificiais. Fotomicrografias e fotografias de infravermelho ampliadas não conseguiram revelar quaisquer ‘indícios de entalhe ou cortes de qualquer espécie’”. O próprio Burroughs parou subitamente de afirmar que as impressões foram feitas por humanos, mas sua apresentação deixanos com a forte impressão de que elas eram humanas. Ao lhe perguntarem a respeito delas, Burroughs disse: “Elas parecem humanas. É isso que as faz especialmente interessantes” .
A ciência de elite reagiu previsivelmente a qualquer sugestão de que as impressões foram feitas por humanos. O geólogo Albert G. Ingalls, escrevendo em 1940 para a Scientific American, disse: “Se o homem, ou mesmo seu ancestral símio, ou mesmo aquele primitivo ancestral mamífero do ancestral símio existiu tão remotamente quanto no Período Carbonífero sob qualquer forma, então toda a ciência da geologia está tão completamente errada que todos os geólogos demitirseão de seus cargos para se tornarem motoristas de caminhão. Daí, pelo menos por ora, a ciência rejeita a atraente explicação de que o homem fez essas misteriosas impressões na
lama do Carbonífero com seus pés”. Segundo sugeriu Ingalls, as impressões foram feitas por algum tipo de anfíbio ainda não conhecido. Porém, os cientistas de hoje realmente não levam a sério a teoria do anfíbio. Anfíbios bípedes de dimensões humanas do carbonífero enquadramse
muito menos no esquema de evolução  já aceito do que seres humanos carboníferos eles causam estragos em nossas idéias dte anfibios primitivos, exigindo uma série de desenvolvimentos evolucionários sobre os quais nada sabemos hoje. Ingalls escreveu: “O que a ciência sabe realmente é que, de qualquer forma, a não ser que dois mais dois fossem sete e a não ser que os sumerianos tivessem aviões e rádios e assistissem ao programa Amos e Andy, essas impressões não foram feitas por nenhum homem do Período Carbonífero”.
Em 1983, o Moscow News publicou uma notícia breve mas intrigante sobre o que parecia ser uma pegada humana numa rocha jurássica de 150 milhões de anos, próxima a uma pegada gigante de dinossauro de três dedos. A descoberta ocorreu na República Turcomana, no então sudeste da Rússia. O professor Amanniyazov, membro correspondente da Academia de Ciências da República Turcomana, disse que, embora a impressão se assemelhasse a uma pegada humana, não havia provas conclusivas de que tivesse sido feita por um ser humano. Essa descoberta não recebeu muita atenção, mesmo porque, dada a atual mentalidade da comunidade
científica, é de esperar semelhante negligência. Apenas sabemos de alguns casos de tais descobertas extremamente anômalas, porém, considerando que muitas de tais descobertas provavelmente não são registradas, perguntamonos quantas delas realmente existiriam.
PARTE II
8. O Homem de Java
No fim do século XIX passou a se consolidar um consenso, dentro de um segmento influente da comunidade científica, de que seres humanos do tipo moderno haviam existido tão remotamente como nos períodos Plioceno e Mioceno e talvez até mesmo antes disso. O antropólogo Frank Spencer afirmou em 1984: “A julgar pelas provas esqueletais que iam se acumulando, parecia que o esqueleto humano moderno já existia em tempos bem remotos, um fato evidente que levou muitos trabalhadores a abandonar ou a modificar seus pontos de vista sobre a evolução humana. Um de tais apóstatas foi Alfred Russell Wallace (18231913)”. Wallace compartilha com Darwin o mérito de ter descoberto a evolução por seleção natural. Darwin achou que Wallace estava cometendo uma heresia da pior espécie. Spencer, porém, deuse conta de que o desafio de Wallace à doutrina evolucioária “perdeu um pouco de sua força, bem como alguns de seus apoiadores, quando passou a circular a notícia da descoberta de um extraordinário fóssil hominídeo em Java”. Considerando a maneia surpreendente mediante a qual os fósseis do Homem de Java foram empregados para pôr em descrédito e suprimir as provas da grande antiguidade da forma humana moderna, passaremos agora a analisar a história deles. Eugene Dubois e o Pithecanthropus Perto da aldeia javanesa de Trinil, uma estrada termina numa margem alta dando vista para o rio Solo. Ali se encontra um pequeno monumento de pedra, marcado com uma flecha apontando para um areeiro na margem oposta. Além disso, o monumento traz uma inscrição críptica em alemão, “P.e. 175 m ONO 1891/93″, indicando que o Pithecanthropus erectus foi encontrado 175 metros a leste e nordeste desse local, entre os anos 1891 e 1893. O descobridor do Pithecanthropus erectus foi Eugene Dubois, nascido em Eijsden, Holanda, em 1858, ano anterior à publicação, por parte de Darwin, de A origem das espécies. Apesar de ser filho de fervorosos católicos holandeses, ele tinha fascínio pela idéia da evolução, especialmente no que se aplicava à questão das origens humanas. Após estudar medicina e história natural na Universidade de Amsterdã, Dubois tornouse um preletor de anatomia na Royal Normal School em 1886. Mas seu verdadeiro amor permaneceu dedicado à evolução. Dubois sabia que os oponentes de Darwin viviam apontando para a quase completa falta de provas fósseis da evolução humana. Ele estudou com cuidado as principais provas então disponíveis os ossos dos espécimes de Neandertal. Estes eram considerados por muitas autoridades (entre elas, Thomas Huxley) como sendo demasiado próximos do tipo humano moderno para serem verdadeiramente intermediários entre os fósseis de símios e os humanos modernos. O dentista alemão Ernst Haeckel havia, contudo, vaticinado que mais cedo ou mais tarde encontrariam os ossos de um verdadeiro elo perdido. Haeckel chegou a providenciar uma pintura da criatura, à qual chamou Pithecanthropus (em grego, pitheko quer dizer símio, e anthropus, homem). Influenciado por ter visto o Pithecanthropus de Haeckel, Dubois decidiuse
a algum dia encontrar os ossos do homem macaco. Tendo em mente a sugestão de Darwin de que os antepassados da humanidade viviam em “alguma terra quente e florestada”, Dubois ficou convencido de que encontraria o Pithecanthropus na África ou nas Índias Orientais. Uma vez que tinha mais facilidade para chegar às Índias Orientais, então sob o domínio holandês, ele decidiu viajar para lá e dar início à sua busca. Em primeiro lugar, abordou filantropos particulares e o governo, solicitandolhes recursos para uma expedição científica, mas não foi atendido. Acabou, então, aceitando ir trabalhar como cirurgião do exército em Sumatra. Com seus amigos já duvidando de sua sanidade, ele abandonou o confortável cargo de preletor universitário e, na companhia de sua jovem esposa, singrou para as Índias Orientais em dezembro de 1887, a bordo do S. S. Princess Amalie. Em 1888, Dubois viuse enfim posicionado num pequeno hospital
militar no interior de Sumatra. Em seu tempo livre, e valendose de seus próprios fundos, Dubois investigou as cavernas de Sumatra, encontrando fósseis de rinoceronte e elefante, além dos dentes de um orangotango, mas nenhum resto de hominídeo. Em 1890, após sofrer um ataque de malária, Dubois entrou de licença, sendo transferido para Java, onde o clima era mais seco e
mais saudável. Ele e sua esposa estabeleceramse em Tulungagung, na costa meridional do leste de Java. Durante a estação seca de 1891, Dubois realizou escavações na margem do rio Solo na Java central, perto da aldeia de Trinil. Seus operários extraíram muitos fósseis de ossos animais. Em setembro, depararam com um artigo especialmente interessante: um dente de primata, aparentemente um terceiro molar superior direito ou dente de siso. Acreditando ter deparado com os restos de um extinto chimpanzé gigante, Dubois mandou seus operários concentrarem
seu trabalho ao redor do local onde aparecera o dente. Em outubro, encontraram o que parecia ser uma carapaça de tartaruga. Porém, quando Dubois examinoua, viu que na verdade se tratava da parte de cima de um crânio (Figura 8.1), bastante fossilizado e tendo a mesma cor que o solo vulcânico. A característica mais distintiva do fragmento era o grande e saliente sulco sobre as órbitas dos olhos, que fez Dubois suspeitar que o crânio pertencera a um símio. O início da estação das chuvas veio trazer o término das escavações do ano. Num relatório publicado no boletim de mineração do governo, Dubois não fez sugestão alguma de que seus fósseis pertencessem a uma criatura em transição para a forma humana. Em agosto de 1892, Dubois voltou a Trinil, onde encontrou, entre ossos de veados, rinocerontes, hienas, crocodilos, porcos, tigres e elefantes extintos, um fossilizado fêmur semelhante ao humano. O fêmur  foi achado a cerca de 14 metros de onde a calota craniana e o molar tinham sido escavados. Mais tarde, encontraram outro molar a cerca de 3 metros da calota craniana. Segundo acreditava Dubois, os molares, o crânio e o fêmur pertenciam todos ao mesmo animal, que ele considerou ser um gigantesco chimpanzé extinto. Em 1963, Richard Carrington declarou em seu livro A million years of man: “A princípio, Dubois sentiuse inclinado a considerar que sua calota craniana e os dentes pertenciam a um chimpanzé, a despeito do fato de não haver evidência conhecida de que esse símio ou qualquer de seus ancestrais tenham alguma vez vivido na Ásia. Mas após muita reflexão e após corresponderse com o grande Ernst Haeckel, professor de zoologia da Universidade de Jena, ele declarou que o crânio e os dentes pertenciam a uma criatura que parecia admiravelmente qualificada para o papel de ‘elo perdido”’. Não encontramos nenhuma correspondência que Dubois possa ter trocado com Haeckel, porém, se houvesse a intenção de prosseguir com a pesquisa, seria um acréscimo considerável ao nosso conhecimento das circunstâncias em torno do nascimento do Pithecanthropus erectus. Ambos os homens tiveram, é óbvio, um substancial envolvimento emocional e inteleclual na descoberta oe um espécime de homem macaco.
Haeckel, ao ser comunicado por Dubois de sua descoberta, telegrafou o seguinte: “Do inventor do Pithecanthropus para seu feliz descobridor”!
Só em 1894 é que Dubois enfim publicou um relatório completo de sua descoberta. Ele escreveu: “Pithecanthropus é a forma transicional que, segundo a doutrina da evolução, deve ter existido
entre o homem e os antropóides”. O próprio Pithecanthropus erectus, deverseia ter o cuidado de observar, havia passado por uma transição evolucionária dentro da mente de Dubois, desde o
chimpanzé fóssil até o antropóide transicional. Que fatores, que não a influência de Haeckel, levaram Dubois a considerar seu espécime transicional entre os símios fósseis e os humanos modernos? Segundo constatou Dubois, o volume do crânio do Pithecanthropus variava entre 800 e 1.000 centímetros cúbicos. A média de volume dos símios modernos é de 500 centímetros
cúbicos, ao passo que a média de volume de crânios humanos modernos é de 1.400 centímetros cúbicos, colocando, desse modo, o crânio de Trinil em posição intermediária entre ambos. Para
Dubois, isso indicava uma relação evolucionária. Contudo, logicamente falando, poderseia ter criaturas com diferentes tamanhos de cérebros sem ter de estabelecer uma progressão evolucionária do menor para o maior. Além do mais, havia, no Pleistoceno, muitas espécies de mamíferos representadas por formas muito maiores que as de hoje. Logo, talvez o crânio de Pithecanthropus não pertencesse a um antropóide transicional, mas a um gibão excepcionalmente grande do Pleistoceno Médio, com um crânio maior que aqueles de gibões modernos. Hoje, os antropólogos ainda observam a rotina de descrever uma progressão evolucionária de crânios hominídeos, aumentando de tamanho com a passagem do tempo desde
o Australopithecus do Pleistoceno Interior (descoberto em 1924), passando pelo Homem de Java do Pleistoceno Médio (hoje conhecido como Homo erectus), até o Homo sapiens sapiens do Pleistoceno Superior. Mas a seqüência só é preservada à custa de eliminar crânios que a rompam. Por exemplo: o crânio de Castenedolo, analisado no Capítulo 7, é mais velho que o do Homem de Java, mas é maior em termos de capacidade craniana. De fato, é inteiramente humano em tamanho e morfologia. Mesmo uma só exceção dessa espécie é sufIciente para invalidar toda a seqÜência evolucionária proposta.Segundo observou Dubois, apesar de o crânio de Trinil ser muito simiesco em algumas de suas características, tais como as salientes arcadas supraorbitais, o fêmur era quase humano. Isso era indício de que o Pithecanthropus andara na vertical, daí a designação erectus para a espécie. É importante, contudo, ter em mente que o fêmur do Pithecanthropus erectus foi encontrado a 14 metros do local de onde desenterraram o crânio, num estrato contendo centenas de outros ossos de animais. Essa circunstância torna duvidosa a alegação de que tanto o fêmur quanto o crânio pertenciam, na verdade, à mesma criatura, ou mesmo à mesma espécie.
Quando os relatórios de Dubois chegaram ao conhecimento da Europa, receberam muita atenção. Haeckel, evidentemente, era um dos que celebrava o Pithecanthropus por ser a prova mais forte, até aquele momento, da evolução humana. “Agora as circunstâncias, nessa grande batalha pela verdade, foram radicalmente alteradas pela descoberta de Eugene Dubois do fóssil de Pithecanthropus erectus”, proclamou o triunfante Haeckel. “Sem dúvida, ele acaba de nos fornecer os ossos do homem macaco que eu havia postulado. Essa descoberta é mais importante para a antropologia do que foi para a física a tão louvada descoberta dos raios X”. Existe um tom quase religioso de profecia e satisfação nas observações de Haeckel. Só que Haeckel tinha um histórico de exagerar provas fisiológicas para apoiar a doutrina da evolução. Certa feita, em julgamento acadêmico na Universidade de Jena, ele foi dado como culpado por falsificar desenhos de embriões de diversos animais, a fim de demonstrar seu próprio ponto de vista sobre a origem das espécies.
Em 1895, Dubois decidiu retornar à Europa para exibir seu Pithecanthropus àquela que seria, ele tinha certeza, uma audiência admiradora e apoiadora de cientistas. Logo após sua chegada, ele
exibiu seus espécimes e apresentou relatórios perante o Terceiro Congresso Internacional de Zoologia em Leyden, Holanda. Embora alguns dos cientistas presentes ao Congresso estivessem, como era o caso de Haeckel, ansiosos por apoiar a idéia de que a descoberta era de um fóssil de homem macaco, outros acharam que se tratava de um mero macaco, ao passo que outros ainda desafiaram a idéia de que os ossos pertenciam ao mesmo indivíduo. Dubois exibiu seus estimados ossos em Paris, Londres e Berlim. Em dezembro de 1895, peritos do mundo todo reuniramse na Sociedade de Antropologia, Etnologia e Pré-história de Berlim para colocar em julgamento os espécimes de Pithecanthropus de Dubois. O presidente da Sociedade, de Virchow, recusouse a presidir o encontro. No debate carregado de controvérsias que se seguiu, o anatomista suíço Kollman disse que a criatura era um símio. O próprio Virchow disse que o fêmur era inteiramente humano, e ainda declarou: “O crânio tem uma sutura profunda entre a abóbada baixa e a borda superior das órbitas. Semelhante sutura só ocorre em símios, e não no homem. Portanto, o crânio provavelmente pertence a um macaco. Na minha opinião, essa criatura foi um animal, um gibão gigante, de fato. O fêmur não tem a menor ligação com o crânio”. Essa opinião contrastou surpreendentemente com a de Haeckel e outros, que mantiveram a convicção de que o Homem de Java de Dubois era um ancestral humano autêntico.

O elo perdido: Ancestral mais antigo do homem é encontrado

Ardi: UmaArdipithecus ramidus Cientistas descobriram na Etiópia uma ossada do ancestral mais antigo dos humanos modernos. O Ardipithecus ramidus, apelidado de “Ardi”, viveu há aproximadamente 4,4 milhões de anos, e é 1,2 milhões de anos mais velho que “Lucy” da espécie Australopithecus afarensis, até então o hominídeo mais antigo conhecido pela ciência.
A descoberta da ossada foi feita em 1994, mas somente agora os cientistas chegaram a conclusões definitivas sobre a descoberta. Cientistas encontraram 35 ossadas da espécie, e conseguiram construir um esqueleto quase completo de Ardi, com 125 pedaços de sua ossada, constituindo um retrato bastante completo sobre a espécie. O esqueleto mostra detalhes sobre como humanos e macacos tomaram caminhos diferentes há aproximadamente 7 milhões de anos.
O antropólogo Owen Lovejoy, da Universidade de Kent State, nos Estados Unidos, afirma que o esqueleto modifica a compreensão sobre a evolução humana. “Fica claro que humanos não são uma mera modificação dos chimpanzés, apesar da similaridade genética”, afirma o pesquisador.
De acordo com os cientistas que descobriram Ardi, a espécie é mais próxima a humanos do que a chimpanzés. O esqueleto encontrado media 120 centímetros e pesava 50 quilos. Acredita-se que ela andava sem o apoio das mãos, e ainda não tinha uma arqueadura dos pés, característica apresentada pelos hominídeos modernos. Ardi tinha pés semelhantes aos de macacos, mas eles não eram flexíveis o bastante para se agarrar a galhos, como muitos macacos fazem.
Os cientistas acreditam que a espécie passava a maior parte do tempo no solo, embora pudesse fazer rápidas caminhadas sobre galhos de árvores. Os dedos de Ardi são longos e semelhantes aos de humanos, e seus pulsos são mais flexíveis que os de primatas.
Os relacionamentos da espécie eram semelhantes aos de humanos, já que Ardi não tem caninos longos, como os que gorilas e outros primatas não-monógamos têm. “O canino não é projetado nem afiado, e não serve como uma arma”, afirma Lovejoy.
Algumas partes do esqueleto não foram encontradas, como a pélvis de Ardi, que estava completamente destruída. Ainda assim o paleoantropólogo Alan Walker se mostra muito animado com a descoberta da espécie: “É uma incrível criatura darwiniana, que tem características intermediárias do último ancestral comum entre humanos e primatas”, afirma Walker.
Lovejoy também não esconde seu entusiasmo ao falar de Ardi: “Este não é apenas um esqueleto”, afirma o pesquisador. “Nós conseguimos completar um retrato fantástico e detalhado sobre um período sobre o qual não se sabia nada”,