terça-feira, 14 de junho de 2011

"O sistema de defesa anti-mísseis Star War " A verdade por trás dos projetos!

Conhecido como Sistema Nacional de Defesa Anti-Mísseis (NMD, em inglês), o novo projeto norte-americano de escudo anti-mísseis deverá custar pelo menos US$ 60 bilhões. Não apenas o dinheiro dos cidadãos americanos seria desperdiçado, como também custaria à população mundial o progresso duramente obtido sobre o controle de armas nucleares e desarmamento.
“Somos contra ter uma cura que é ainda pior do que a doença.” [Vladimir Putin, Presidente Russo, sobre o NMD, no dia 04 de junho de 2000]
O que é o “Guerra nas Estrelas”? O Sistema Nacional de Defesa Anti-Mísseis tem sido chamado de “Guerra nas Estrelas” por causa de sua semelhança com a proposta (rejeitada) feita pelo ex-presidente dos EUA, Ronald Reagan. Ambos os sistemas usam radares e satélites para detectar mísseis inimigos. Radares de alta resolução no solo detectam a ogiva e também localizam as estruturas usadas para despistar radares. Um ou mais interceptadores, integrados por um “kill vehicle” (aparelho que deve identificar a ogiva e colidir contra ela), são lançados e guiados por informações do centro de comando. Dois dos três testes do sistema anti-mísseis, conduzidos sob condições ideais, apresentaram falha. Os enormes desafios técnicos do projeto Guerra nas Estrelas foram comparados à “tentar atingir um projétil com outro projétil”.
Mais de quatro testes estão agendados para 2001. Neste ano, o presidente norte-americano também deve decidir se aprova ou não a próxima fase do Guerra nas Estrelas. Se aprovado, haverá pelo menos outros 15 testes e o sistema poderá entrar em operação no início de 2005.
Minando Acordos para o Controle de Armas
O projeto Guerra nas Estrelas iria expôr todas as nações do planeta a novos perigos. O escudo anti-míssil poderia desestabilizar a atual estratégia para “equilíbrio do terrorismo” entre os EUA e outras nações nucleares, além de minar acordos-chave para o controle de armas, como o Tratado Anti-Mísseis Balísticos (TAB), considerado fundamental para a estabilidade global.
“Se os EUA prosseguirem no sentido de destruir o TAB de 1972 (...) nós podemos – e iremos – nos retirar não apenas do Tratado START II, mas de todas as negociações de tratados relacionados com a limitação e controle estratégico de armas convencionais.” [Presidente Russo Vladimir Putin]
O Guerra nas Estrelas é necessário?
O governo americano justifica os custos e riscos do Guerra nas Estrelas como uma forma de defesa contra o ataque de mísseis pelos chamados “estados terroristas”, que incluem Iraque, Irã e Coréia do Norte. Os oficiais de Defesa dos EUA argumentam que estes países poderiam, em cinco ou dez anos, desenvolver tecnologias de mísseis para atacar os EUA com armas nucleares, químicas ou biológicas.
A ameaça presente e futura destas pequenas nações ainda é inexistente ou exagerada. Mesmo que isso fosse tecnicamente possível, qualquer nação que lançasse um ataque aos EUA estaria cometendo suicídio, dada à habilidade norte-americana de retaliação com mais de 12 mil armas nucleares.
As Ameaças Reais
Os EUA têm mais a temer de uma “bomba na mala” do que das ameaças de qualquer “estado terrorista”. Terroristas poderiam facilmente contrabandear armas nucleares, químicas ou biológicas para os EUA através de centenas de rotas.
“É mais provável que o território dos EUA seja atacado com armas de destruição massiva que não sejam mísseis(...), principalmente porque a 'distribuição não-míssil' é mais barata, mais confiável e mais precisa.” [Analista da CIA, Robert Walpole, diante do Senado dos EUA]
A proposta do escudo anti-míssel já foi condenada por vários aliados americanos, incluindo a França, Alemanha e Canadá. Eles temem que o projeto Guerra nas Estrelas possa prejudicar o controle de armas atual e os que possam vir a existir, além de reduzir acordos e minar o atual equilíbrio estratégico global.
“Quanto mais aprimorado o escudo, mais aperfeiçoamentos são feitos às armas. Pensamos que esses sistemas anti-mísseis só vão estimular a indústria bélica a intensificar seus esforços.” [Presidente Francês, Jacques Chirac]
Apesar do governo dos EUA apresentar o Guerra nas Estrelas como um projeto puramente defensivo, nações que possuem arsenal nuclear, como a China e a Rússia, vêem o sistema como uma iniciativa ofensiva. Eles temem que o Guerra nas Estrelas possa tornar obsoleto seu atual arsenal nuclear e que eles não possam retaliar um ataque norte-americano. Se o governo norte-americano prosseguir com o projeto Guerra nas Estrelas, tais nações se sentiriam compelidas a aumentar seus próprios arsenais.
A Solução Real
A solução real não é o Guerra nas Estrelas, mas uma política de diplomacia persuasiva, de negociações e incentivos econômicos. “Estados terroristas” deveriam receber a mensagem que o desenvolvimento de mísseis e armas nucleares, químicas e biológicas simplesmente não atendem às questões de segurança – ao contrário, só pioraram. Os EUA já adotaram esta aproximação com a Coréia do Norte. Esta aproximação deveria ser feita junto com negociações globais para implementar medidas de controle sobre a tecnologia balística de mísseis e declarar como ilegal o desenvolvimento, produção e estoque de qualquer arma nuclear, química ou biológica.

A Verdade por trás do projeto

Há sempre um outro objetivo para determinados projetos norte americanos, a verdade é sempre ocultada e ficamos sempre na contra-mão das informações, perdidos e a mercê dos governos e suas intensões excusas.
A verdade é que o medo de ataques extraterrestres pelo governo norte americano, desde a descoberta de várias evidencias dessa atividade alienígena, tem sido o fator responsavel pela corrida espacial entre USA e Russia e a fragilidade da crosta terrestre, com o programa Estação Espacial e a própria busca por lugares que possam sustentar a vida humana, com um provável cataclisma de proporções gignatescas, estimulando a colonização de outros planetas.

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