terça-feira, 31 de maio de 2011

Estudo comprova: energia das mãos fortalece sistema imunológico

Em estudo realizado com camundongos, para tese de mestrado na Faculdade de Medicina da USP, o pesquisador Ricardo Monezi comprovou que a imposição (ou impostação) das mãos exerce forte influência no sistema imunológico. A técnica de imposição de mãos é um método milenar, utilizado por todas as religões, e em tratamentos de harmonização de energias por culturas sem cunho religioso.

As células dos animais tratados com essa técnica apresentaram o dobro de potência para destruir tumores de diferentes níveis de agressividade. Além disso, todos os camundongos estavam tranquilos e relaxados no final do teste. Já naqueles que não tiveram o mesmo tratamento não se notou nenhuma alteração.

foto: Divulgação
Pesquisa coloca mãos sobre ratos, durante o estudo


Hoje, pesquisador do Instituto de Medicina Comportamental da Unifesp, Ricardo Monezi realiza estudo semelhante com seres humanos para defender sua tese de doutorado. Ele já constatou que os pacientes tratados com imposição de mãos apresentam o mesmo relaxamento observado nos camundongos.

Monezi selecionou 60 camundongos machos da mesma ninhada e os dividiu em três grupos de 20 para realizar a pesquisa. ''A escolha de machos foi para eliminar o máximo de variáveis. Fêmeas têm ciclo menstrual com duração de 12 horas e a flutuação hormonal poderia dar falsos resultados'', explica o pesquisador. Os três grupos ficaram no mesmo tipo de ambiente - uma gaiola especial -, recebendo ração e água à vontade, durante quatro dias.

No primeiro grupo, chamado Controle, os camundongos eram apenas observados.

No segundo, identificado como Controle-Luva, Monezi utilizou luvas térmicas encaixadas em duas hastes de madeira para fazer a imposição nos animais, a uma distância de um metro e meio da gaiola. O pesquisador conta que teve o cuidado de mandar confeccionar luvas do tamanho idêntico de suas mãos fechadas, para reproduzir a mesma dimensão do terceiro teste. O método foi realizado durante 15 minutos diários.

No terceiro, Imposição, a técnica se repetiu, no mesmo período, mas à curta distância

No final dos testes os camundongos foram sacrificados e tiveram amostras do baço e de linfonodulos (células de defesa) retirados para análise. Os fragmentos foram colocadas em tubos de ensaio, para confronto com células tumorais, entre as quais a do tipo linfossarcoma - o mesmo que provoca leucemia, mas com o dobro da capacidade de destruir - e o linfoma de Burke, ainda mais agressivo.

Além do aumento das células de defesa, Monezi observou que as células dos camundongos tratados com imposição de mãos apresentavam diminuição de fragmentos de plaquetas (parte da célula que controla a hemorragia). ''Mas a redução não chegava a ponto de causar problemas. Era mais um mecanismo de proteção para coagulação em casos de trombose'', comenta.

Para explicar o fenômeno, Monezi tem duas sugestões. Primeira: existência de interação entre os campos eletromagnéticos dos dois corpos. ''Seria o mesmo fenômeno de quando alguém encontra uma pessoa e, mesmo sem conhecê-la, sente uma empatia ou antipatia'', compara.

A segunda é de que ocorreu uma transferência de energia eletromagnética de baixa frequência e curta duração, que teria teria deprimido a produção de hormônios responsáveis pelo estresse.

A técnica de imposição de mãos é um método milenar, utilizado por todas as religões, e em tratamentos de harmonização de energias por culturas sem cunho religioso.
Matéria do Diário de São Paulo 0490802010 por William Douglas

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